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Estado de Minas

Pol�cia de Minas ter� atiradores de elite contra ladr�es de banco

Ap�s onda de ataques, Pol�cia Civil promete delegacia especializada, armamento pesado e foco no servi�o de intelig�ncia para sufocar c�lulas criminosas que v�m agindo em Minas


postado em 10/01/2018 06:00 / atualizado em 10/01/2018 07:39

Cúpula de delegados da Polícia Civil anuncia novas táticas, mas sustenta que ações das quadrilhas caíram em relação a dados de 2016 (foto: Leandro Couri/EM/DA Press)
C�pula de delegados da Pol�cia Civil anuncia novas t�ticas, mas sustenta que a��es das quadrilhas ca�ram em rela��o a dados de 2016 (foto: Leandro Couri/EM/DA Press)
Minas Gerais ter� em breve uma delegacia especializada na investiga��o e repress�o a um dos crimes que mais t�m aterrorizado o estado nos �ltimos anos: o chamado canga�o mineiro, cujas a��es se caracterizam por ataques a caixas eletr�nicos, especialmente em pequenos munic�pios. Embora a Pol�cia Civil aponte redu��o da quantidade de a��es dessa natureza, o novo departamento est� sendo criado, segundo a corpora��o, por causa da gravidade delas. Somente ontem, pelo menos duas cidades foram alvos dos bandidos em Minas Gerais.


A Delegacia Especializada em Investiga��o e Repress�o ao Roubo a Banco deve ser oficializada nesta semana. Depende apenas de o chefe da Pol�cia Civil, o delegado Jo�o Otac�lio Silva Neto, assinar a resolu��o que cria esta e outras tr�s especializadas (investiga��o e repress�o ao furto e roubo; ao furto, roubo e desvio de carga; e a crimes rurais). Vai funcionar no pr�dio do Departamento de Opera��es Especiais (Deoesp) e contar� com uma readequa��o de log�stica e pessoal.

“Ela vai identificar e neutralizar c�lulas criminosas. Agir preventivamente com o trabalho de intelig�ncia, que vai do acompanhamento � intercepta��o”, explicou o chefe adjunto da Pol�cia Civil, delegado Rog�rio de Melo Franco Assis Ara�jo. Ele acrescentou que est�o sendo formados policiais atiradores de elite para atuar nas a��es de combate aos arrombamentos de bancos e caixas eletr�nicos. A nova delegacia ter� ainda viaturas caracterizadas e descaracterizadas e armamento mais pesado, compat�vel ao enfrentamento dos criminosos, que normalmente chegam a cidades pequenas do interior do estado durante a madrugada, fortemente armados, aterrorizando os moradores.


Dados da corpora��o sustentam ter havido redu��o de 31% no n�mero de casos entre 2016 e 2017. No ano passado, foram registrados 149 ocorr�ncias e, no anterior, 216 roubos a banco e explos�es de caixas. “Embora a quantidade tenha sido reduzida, vamos criar a delegacia por causa da gravidade desses crimes, que atentam contra uma premissa que � a sensa��o de seguran�a”, disse Rog�rio de Melo Franco.

Em Uberaba, grupo invadiu agência e deixou cartaz intimidatório criticando condições carcerárias(foto: PM/Divulgação)
Em Uberaba, grupo invadiu ag�ncia e deixou cartaz intimidat�rio criticando condi��es carcer�rias (foto: PM/Divulga��o)

CERCO Ontem de madrugada, tr�s caixas eletr�nicos de um banco privado foram alvo de criminosos em Uruc�nia, na Zona da Mata. De acordo com a Pol�cia Militar, cinco homens chegaram ao munic�pio por volta de 1h30 em um Honda Civic. Eles atiraram diversas vezes para o alto e uma Saveiro que estava estacionada pr�ximo � ag�ncia foi atingida. Ningu�m ficou ferido.


Em Uberaba, no Tri�ngulo, tr�s homens invadiram um banco federal tamb�m na madrugada de ontem. De acordo com a PM, o trio abandonou v�rios objetos no local do crime, entre eles uma marreta, um t�nis, uma camiseta e uma faixa com ame�as relacionadas �s “opress�es no sistema penitenci�rio” do estado. A a��o do grupo foi flagrada por volta de 1h pelas c�meras do sistema de monitoramento, que registraram o momento da fuga. As portas de vidro foram quebradas e alguns objetos incendiados. Segundo a PM, nada foi levado.


Por meio de nota, a Secretaria de Estado de Administra��o Prisional (Seap) informou que preliminarmente n�o � poss�vel confirmar a rela��o entre o crime e o sistema prisional, mas que o caso ser� investigado. O texto diz ainda que “a Seap est� adotando provid�ncias para apurar a sua veracidade” do conte�do do texto amea�ador. Ningu�m havia sido preso at� o fechamento desta edi��o.


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