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Estado de Minas

Com duas mortes, Mariana intensifica a��es contra febre amarela e alerta para o carnaval

V�timas s�o idosos que n�o tinham se vacinado. Prefeitura faz campanha neste fim de semana e pede que foli�es e viajantes se imunizem antes do carnaval


postado em 12/01/2018 12:58 / atualizado em 12/01/2018 13:07

Segundo a prefeitura de Mariana, 96% da população já foi imunizada(foto: Reprodução internet/Wikipedia)
Segundo a prefeitura de Mariana, 96% da popula��o j� foi imunizada (foto: Reprodu��o internet/Wikipedia)
A prefeitura da cidade hist�rica de Mariana, na Regi�o Central de Minas Gerais, deu mais detalhes das duas mortes por febre amarela registradas no munic�pio. As v�timas tinham mais de 60 anos. A vacina��o foi intensificada e o munic�pio tamb�m pede que os turistas que tem Mariana como destino no carnaval procurem se imunizar antes da viagem. As a��es foram o tema de uma entrevista coletiva na manh� desta sexta-feira. 

As mortes por febre amarela em Mariana foram confirmadas ontem pela Secretaria de Estado de Sa�de. Em todo o estado, j� s�o 11 casos da doen�a no ciclo 2017/2018. O secret�rio Municipal de Sa�de de Mariana, Danilo Brito, informou que as v�timas s�o um homem de 65 anos que morava no distrito de Cl�udio Manoel, e uma mulher de 69 de outro distrito, �guas Claras. Eles morreram no in�cio de janeiro e n�o tinham se vacinado. 

Segundo ele, na segunda quinzena de dezembro do ano passado, tr�s macacos foram encontrados mortos na zona rural de Mariana, sendo dois no subdistrito de Ponte do Gama (ainda sendo examinados na Funda��o Ezequiel Dias, em Belo Horizonte), e outro em Engenho Queimado, que teve a morte confirmada por febre amarela. As localidades fazem divisa com Barra Longa, munic�pio onde outras duas mortes foram confirmadas. 

Considerando que a maior parte dos moradores dos distritos e subdistritos � composta por idosos, a prefeitura realizou a vacina��o de outra forma. “N�o fizemos a campanha para ir aos postos. Fomos at� as comunidades rurais, levamos nossas equipes at� estas  regi�es com um m�dico de aten��o prim�ria. Precisamos do profissional m�dico porque quem tem acima de 60 anos s� pode ser vacinado com consulta. O m�dico orienta se pode ou n�o. Assim, conseguimos ampliar mais ainda”, explica o secret�rio Danilo Brito. As equipes, ent�o, percorreram as comunidades de �guas Claras, Cl�udio Manoel, Monsenhor Horta, Cachoeira do Brumado e seus subdistritos. Conforme a prefeitura, atualmente, 96% da popula��o de Mariana est� imunizada. 

Vamos intensificar essas informa��es (de combate e preven��o), divulgar para a popula��o na sede, que n�o � nosso foco, mas torna-se, porque �s vezes o cidad�o est� aqui, vai para a zona rural e � contaminado l�. Todos esses casos estamos tratando como febre amarela silvestre”, diz o secret�rio de Sa�de de Mariana. J� neste fim de semana, haver� campanha de vacina��o para os moradores em dois locais: na Central de Vacina��o de Mariana, na Rua Santa Cruz, e no Programa Sa�de da Fam�lia (PSF) Cabanas, no bairro de mesmo nome. No s�bado, a vacina��o ser� das 7h �s 16h. No domingo, das 7h ao meio-dia. Caso seja necess�rio, a campanha pode ser realizada novamente no pr�ximo fim de semana. 

O secret�rio Danilo Brito tamb�m destaca que durante o carnaval as pessoas de deslocam mais, o que � uma preocupa��o. Assim, a imuniza��o antes da folia tamb�m ser� foco da divulga��o. Ele lembra que � importante se vacinar antes de viajar. “Somente ap�s 10 dias a vacina come�a a fazer efeito”, enfatiza. “Temos vacinas em quantidade razo�vel para atender a popula��o. Vale ressaltar que em Minas Gerais � dose �nica. N�o � fracionada como em S�o Paulo e na Bahia”, destaca. 

TRAG�DIA DE MARIANA No in�cio do ano passado, a bi�loga M�rcia Chame, da Fiocruz, levantou a possibilidade de o surto de febre amarela em Minas Gerais ter rela��o com o rompimento da barragem do fund�o em Mariana, em 2015.  A hip�tese tem como ponto de partida a localiza��o das cidades mineiras em que se identificaram na �poca os casos de pacientes com sintomas da doen�a. Grande parte estava na regi�o pr�xima do Rio Doce. O Minist�rio da Sa�de acompanhava a tese. Questionado, o secret�rio disse que a teste ainda n�o foi descartada pela c�mara t�cnica que acompanha os impactos do desastre, mas ressalta que a bi�loga tamb�m diz que este n�o � o �nico motivo, considerando tamb�m mudan�as de temperatura e desequil�brio no meio ambiente. “Particularmente acredito que colaborou muito, mas n�o podemos afirmar ainda, n�o h� estudos. Estamos discutindo, h� institui��es fazendo levantamentos”, comentou o secret�rio Municipal de Sa�de, ressaltando que n�o tem conhecimento t�cnico na �rea. 


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