
T�cnicos de enfermagem e funcion�rios administrativos do Instituto M�rio Penna anunciaram greve e fazem protestos em frente ao Hospital Luxemburgo, na Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte.
O presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Servi�os de Sa�de em Belo Horizonte e Regi�o Metropolitana (Sindees), Jos� Maria Pereira, contou ao Estado de Minas que a greve j� influencia os atendimentos no Hospital Luxemburgo, no Pronto-Socorro da unidade e no Hospital M�rio Penna, no Bairro Santa Efig�nia.
“O motivo � que os sal�rios j� eram pagos com atraso desde setembro. S� que neste m�s n�o saiu o pagamento dentro das escalas que fizeram, dos menores (sal�rios) para os maiores e disseram que n�o tem previs�o de pagamento. Com isso a greve j� est� refletindo no hospital (Luxemburgo) e, principalmente no pronto socorro. Ontem suspendemos interna��es e cirurgias e no Hospital M�rio Penna alguns procedimentos tamb�m foram suspensos,” explicou.
De acordo com o sindicato, cerca de 60% dos funcion�rios administrativos do instituto aderiram ao movimento grevista que interfere no atendimento de v�rios setores dos hospitais, dentre eles o Centro de Tratamento Intensivo (CTI).
“O que a gente sabe e que � passado pelo jur�dico do instituto, � que os hospitais que atendem parcialmente ou integralmente os pacientes do Servi�o �nico de Sa�de (SUS) est�o sofrendo com a defasagem no repasse de verbas e, por isso, est�o ocorrendo os atrasos”, disse Jos� Maria.
Al�m dos t�cnicos de enfermagem, funcion�rios da portaria, recep��o e aqueles que trabalham na cozinha e na higieniza��o de instrumentos do hospital est�o paralisados, segundo o sindicato. Atos de protesto est�o sendo organizados em frente ao Hospital Luxemburgo nesta ter�a-feira e devem, conforme o sindicato, continuar durante a greve.

Por meio da assessoria de imprensa, o Instituto M�rio Penna confirmou que os sal�rios de dezembro ainda n�o foram pagos, justamente pelo atraso no repasse de verbas estaduais e federais como citado pelo sindicalista.
“A dificuldade em honrar com seus compromissos � em virtude dos constantes atrasos em pagamentos devidos � Associa��o M�rio Penna pelas institui��es governamentais - federal e estadual – mas provid�ncias j� est�o sendo tomadas, visando � total regulariza��o dos atendimentos e abastecimentos indispens�veis ao normal funcionamento das unidades hospitalares.”
Ainda segundo o instituto, um plano de conting�ncia foi adotado em setores dos hospitais para garantir o bem-estar e seguran�a dos pacientes. “O Plano de Conting�ncia prev� o funcionamento em escala m�nima do atendimento das unidades do Hospital M�rio Penna e Luxemburgo, e da Casa de Apoio,” diz a nota.
O texto ainda afirma que, durante a greve, est�o suspensos os atendimentos, interna��es e cirurgias para pacientes do SUS e da rede de planos de sa�de conveniada.
* Sob supervis�o da subeditora Jociane Morais
* Sob supervis�o da subeditora Jociane Morais