
Segundogo o delegado �der Roberto Neves, que conduz o inqu�rito sobre a morte de Kevelyn, ele j� pediu � Justi�a que decrete a pris�o de Cristian. “J� foi poss�vel concluir que se tratou de feminic�dio. O rapaz era ex-companheiro da v�tima e n�o aceitava o t�rmino do relacionamento. Solicitamos ao judici�rio a decreta��o da pris�o preventiva dele,” afirmou o policial que j� investiga den�ncias de viol�ncia dom�stica envolvendo o casal desde meados de 2017.
“Essa delegacia j� havia instaurado inqu�rito sobre ela e o investigado por den�ncias de agress�es. Em declara��es no final do ano passado, mais precisamente em outubro, ela negou medidas protetivas,” explicou �der Neves.
Cristian Sousa � conhecido no mundo policial, segundo o delegado. “Se trata de pessoa de extrema periculosidade. Ele tem passagens por uma tentativa de homic�dio em 2002, roubo, furto, tr�fico de drogas, dentre outros crimes. Ele ficou preso por quase dez anos na Penitenci�ria de Tr�s Cora��es desde 2007 at� o final do ano de 2016, ocasi�o em que ganhou liberdade e come�ou a namorar com a v�tima.”
Kevelyn Flora tinha conhecimento do passado criminal do ex-companheiro. “Infelizmente ela foi por um caminho muito perigoso e aconteceu esse fat�dico evento,” lamentou o delegado.
As investiga��es sobre o crime continuam e, segundo o delegado, o inqu�rito est� pr�ximo de ser finalizado. A m�e de Kevelyn ainda ser� ouvida pelos investigadores e a Pol�cia Civil faz rastreamentos para localizar e prender Cristian.
O crime
A Pol�cia Militar informou que Kevelyn Flora chegava em casa por volta de 21h30, quando foi surpreendida por Cristian de Sousa que a aguardava dentro da casa. O agressor agarrou a ex-companheira, jogou gasolina no corpo dela ateando fogo e, em seguida, fugiu da casa.
A m�e da v�tima contou aos policiais que m�veis e um quarto da casa foram atingidos pelo fogo, mas que ela n�o sofreu ferimentos. Vizinhos ajudaram a socorrer a v�tima para o hospital de Po�o Fundo, mas ela foi transferida para um hospital em Alfenas, de onde seria encaminhada ao Jo�o XXIII.
Conforme conversa da m�e de Kevelyn com os militares, a filha era perseguida por Cristian que n�o aceitava o fim de relacionamento. A mulher deixou duas filhas, de 7 e 4 anos, que n�o estavam em casa no momento do crime.
* Sob supervis�o da subeditora Jociane Morais
* Sob supervis�o da subeditora Jociane Morais