
O comerciante Wellington Luiz Medeiros, um dos integrantes do grupo, afirma que a comunidade n�o � contra o Carnaval, mas est� preocupada com as consequ�ncias da aglomera��o de pessoas na pra�a, em caso de ensaios de blocos. “Ele v�m, fazem a folia e depois se v�o deixando para tr�s bastante sujeira e danos nos equipamentos da pra�a. N�o queremos que coloquem milhares de pessoas aqui, num local que n�o � adequado”, explicou.
O temor dos comerciantes e moradores pr�ximos � pra�a aumentou depois do evento n�o autorizado realizado na noite da �ltima sexta-feira. No local acontecia a feira de food truks, que � uma iniciativa autorizada pela prefeitura e de boa aceita��o no bairro, quando centenas de pessoas ocuparam o espa�o, atendendo convoca��o nas redes sociais para o “rolezinho” no Gutierrez.
Sem que fosse identificado algum respons�vel pelo evento n�o autorizado, policiais militares deram in�cio a a��es de libera��o da via e ordenou que donos de ve�culos que sonorizavam o ambiente desligassem seus equipamentos. Por�m, a rea��o de alguns participantes foi de jogar pedras na dire��o dos PMs, que com balas de elast�mero (borracha) e bombas de efeito moral e g�s lacrimog�neo, dispersaram o p�blico, superior a mil pessoas.
Por�m, por meio nota, o bloco carnavalesco que surgiu no Gutierrez e no ano passado levou v�rios foli�es ao local, informou que, devido ao crescimento do evento, seus cinco ensaios e desfiles n�o ser�o no bairro. A Pol�cia Militar, em sua avalia��o t�cnica, j� apontou que a pra�a n�o � adequada � aglomera��o de um p�blico grande, pois al�m de ter um posto de combust�veis no endere�o, algumas das ruas que poderiam servir de rota para evacua��o em caso de emerg�ncia s�o ladeiras.