Grupo especializado em ataques a banco troca tiros com a PM e casas s�o atingidas

As organiza��es criminosas conhecidas como o “Novo Canga�o” voltaram a atuar no interior de Minas Gerais. Um grupo armado tirou o sono de moradores de Concei��o da Aparecida, na Regi�o Sul de Minas. Aproximadamente 15 homens explodiram o cofre dos Correios da cidade e de uma ag�ncia do Banco do Brasil. Com fuzis, escopetas e pistolas, os bandidos trocaram tiros com policiais militares e conseguiram fugir. At� mesmo um trip� acoplado nos ve�culos foi usado pelo bando. Casas, com�rcios e viaturas da Pol�cia Militar (PM) foram atingidos pelos disparos. Ningu�m ficou ferido.

A madrugada estava tranquila na cidade de aproximadamente 10 mil moradores, quando por volta das 2h30 o sil�ncio foi quebrado pela a��o da quadrilha. Aproximadamente 15 homens chegaram no munic�pio em duas caminhonetes, e tiveram apoio de um carro e uma moto. Eles conseguiram explodir os cofres do Correio e caixas eletr�nicos do Banco do Brasil. Somente na primeira a��o eles levaram dinheiro, segundo a PM.

O tenente Clemente Alves estava em apoio na cidade no policiamento. Quando faziam ronda, acabaram se encontrando com a quadrilha. “Estava tudo tranquilo e resolvemos fazer o patrulhamento. Em um cruzamento, nos deparamos com a organiza��o criminosa que estava em duas caminhonetes. Quando nos viram, j� abriram fogo na nossa dire��o”, conta o militar.

O tiroteio durou aproximadamente 30 minutos. O poder de fogo da organiza��o impressionou os militares. “N�s fizemos o recuo t�tico e pedimos refor�o. Nos escondemos, mas eles continuaram atirando. Estavam com armas longas, fuzil, escopeta, pistolas nove mil�metros e calibre 380. At� um trip� foi colocado sobre um uma caminhonete, o que nos levar a crer que usaram um fuzil longo”, afirmou.

Os tiros atingiram os muros de casas e com�rcios, e danificaram as viaturas da PM. Os criminosos conseguiram fugir para a zona rural de Nova Resende, cidade vizinha. “Continuamos as buscas com apoio de policiais de Alfenas e de cidades circunvizinhas. Estamos tentando, ainda, imagens de c�meras de seguran�a para identificar os criminosos”, explicou o tenente.