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Estado de Minas

Seita religiosa que atua em Minas � alvo de opera��o da Pol�cia Federal

Conforme investiga��o, fi�is eram aliciados em S�o Paulo e levados para Minas e Bahia, onde trabalhavam sem remunera��o


postado em 06/02/2018 08:36 / atualizado em 06/02/2018 10:24

A Pol�cia Federal (PF), com o apoio do Minist�rio do Trabalho, cumpre mais de 80 mandados judiciais contra a seita religiosa conhecida como “Comunidade Evang�lica Jesus, a Verdade que Marca”, que atua em Minas Gerais, Bahia e S�o Paulo. A chamada opera��o “Cana� – A Colheita Final” apura os crimes de redu��o de pessoas � condi��o an�loga � de escravo, tr�fico de pessoas, estelionato, organiza��o criminosa, falsidade ideol�gica e lavagem de dinheiro que teriam sido cometidos pelos l�deres. 

A opera��o come�ou na manh� desta ter�a-feira. S�o 220 policiais federais e 55 auditores fisais do Minist�rio do Trabalho cumprindo 22 mandados de pris�o preventiva, 17 de interdi��o de estabelecimento comercial e 42 de busca e apreens�o em Minas, S�o Paulo e Bahia. Eles foram expedidos pela 4ª Vara Federal em Belo Horizonte. 

De acordo com a Pol�cia Federal, a investiga��o aponta que os dirigentes da seita teriam aliciado pessoas em sua igreja, com sede em S�o Paulo, convencendo-as a doarem todos os seus bens para as associa��es controladas pela organiza��o criminosa. 

Para isso, eles usavam ardis e doutrina psicol�gica, com o argumento da conviv�ncia em comunidades onde todos os bens seriam compartilhados. Doutrinados, os fi�is teriam sido levados para zonas rurais e urbanas em Minas Gerais (Contagem, Betim, Andrel�ndia, Minduri, Madre de Deus, S�o Vicente de Minas, Pouso Alegre e Po�os de Caldas), na Bahia (Ibotirama, Luiz Eduardo Magalh�es, Wanderley e Barra) e em S�o Paulo (capital). L�, as v�timas teriam sido submetidas a longas jornadas de trabalho, sem remunera��o, em lavouras e estabelecimentos comerciais de diversos tipos. 

Por meio da apropria��o do patrim�nio dos fi�is e do trabalho deles no com�rcio, sem o pagamento da m�o de obra, a seita teria acumulado um grande patrim�nio, contando com casas, fazendas e ve�culos de luxo. Os empreendimentos estariam sendo expandidos para o estado do Tocantins, baseados na explora��o ilegal. 

Ainda de acordo com a PF, as investiga��es come�aram em 2011, quando a seita estava migrando de S�o Paulo para Minas Gerais. Em 2013, foi deflagrada a Opera��o Cana�, com inspe��es em propriedades rurais e em algumas empresas urbanas. O nome da a��o pol�cia � uma refer�ncia � terra prometida, citada na B�blia. Em 2015, foi desencadeada a segunda fase, De volta para Cana�, quando foram presos temporariamente cinco dos l�deres da seita. A opera��o de hoje � a terceira fase. Se condenados, os 22 l�deres da seita poder�o cumprir 42 anos de pris�o.


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