O furto de celulares foi o crime de maior incid�ncia durante o carnaval deste ano em Belo Horizonte.
A informa��o � do major Fl�vio Santiago, chefe da sala de imprensa da Pol�cia Militar, que divulgou balan�o parcial do trabalho da corpora��o durante a folia de Momo.
Em rela��o ao ano passado, a PM registrou uma redu��o de 30% nas ocorr�ncias de furtos de celulares. “O furto dos aparelhos acaba sendo o carro chefe das ocorr�ncias policiais pela tem�tica dos eventos. Mas houve essa redu��o relevante e n�o se deve somente � a��o da Pol�cia Militar, percebemos que os foli�es tamb�m alteraram o comportamento e seguiram algumas orienta��es que foram repassadas pela Pol�cia Militar,” disse o major.
De um modo geral, a PM afirma que, mesmo com o aumento no n�mero de foli�es que estiveram em Belo Horizonte neste carnaval - cerca de 3,6 milh�es, houve uma redu��o de 40% na pr�tica de crimes no geral na capital mineira durante a folia. “Avalio que a seguran�a proporcionada pela Pol�cia Militar, bem como de outras ag�ncias que contribuem para o trabalho da OM, foi de suma import�ncia para colocarmos, de vez, o carnaval mineiro na agenda nacional,” disse o major Fl�vio Santiago.
A Pol�cia Militar, no entanto, ainda n�o soube detalhar os n�meros relacionados aos furtos de celulares e nem o balan�o final, com detalhes das ocorr�ncias registradas durante o carnaval, o que s� deve ocorrer nesta quinta-feira.
Den�ncia de repress�o
Sobre a den�ncia de repress�o na dispers�o do Bloco Filhos de Tcha Tcha na noite dessa segunda-feira no Barreiro, quando organizadores do grupo disseram, “foi lindo, at� a PM massacrar”, major Fl�vio Santiago disse que o bloco n�o respeitou o que havia sido combinado em rela��o ao trajeto e hor�rio de t�rmino do cortejo.
Conforme o militar, a previs�o do fim do desfile era 20h e os organizadores queriam protelar at� 21h30. Al�m dos PMs, fiscais da prefeitura de BH participaram da media��o com os integrantes do Filhos de Tcha Tcha, mas algumas pessoas que acompanhavam o bloco desacataram e agrediram militares.
“N�s n�o podemos admitir, em pleno s�culo XXI, o descumprimento daquilo que foi contratualizado, como hor�rio e itiner�rio. Seguindo a constitui��o, ganhamos todos e n�o ferimos o direito resguardado de outras pessoas,” disse o major. Ele afirmou que o uso de bombas de efeito moral e spray de pimenta foi para “revidar uma injusta agress�o aos militares e para reestabelecer a ordem p�blica,” explicou.
*Sob supervis�o do editor Benny Cohen