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Estado de Minas

Skinheads acusados de tentar matar punk em BH v�o a j�ri popular

O crime aconteceu em 2010 na Rua S�o Paulo, no Centro de Belo Horizonte. Os acusados negam que participaram das agress�es. A decis�o ainda cabe recurso


postado em 19/02/2018 13:20 / atualizado em 19/02/2018 13:38

Um dos réus do processo é Antônio Donato Baudson Peret, que responde ainda por outros crimes (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
Um dos r�us do processo � Ant�nio Donato Baudson Peret, que responde ainda por outros crimes (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)

Os tr�s homens acusados de espancar um integrante de um grupo “punk” no Centro de Belo Horizonte, ser�o levados a j�ri popular para responder ao crime de tentativa de homic�dio. O crime aconteceu em 2010 na Rua S�o Paulo. A ju�za sumariante do 2º Tribunal do J�ri de Belo Horizonte, �malin Aziz Sant’Ana, determinou que os r�us sejam julgados pelo conselho de senten�a. Como ainda cabe recurso, o julgamento n�o tem data para acontecer.

A den�ncia do Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG) foi entregue � Justi�a em 2015. A promotoria afirma que Ant�nio Donato Baudson Peret, o Donato, Marcos Vin�cius Oliveira de Carvalho, o Popoto, e Felipe Hil�rio Figueira, conhecido como Phil, junto com outras duas pessoas ainda n�o identificadas, agrediram a v�tima, L.J. com socos e chutes em 28 de mar�o de 2010, pr�ximo a um restaurante na Rua S�o Paulo. Os motivos alegados pelo MPMG, eram que L. pertencia ao grupo dos punks, considerado rivais dos skinheads.

O MP ressaltou, ainda, que o crime teve motivo torpe, praticado com requintes de crueldade e sem dar chance de defesa � v�tima. “...os denunciados tentaram ceifar a vida da v�tima t�o somente porque ela integrava um grupo de punks, rival do grupo skinheads, no qual pertenciam os denunciados”, diz o documento. A den�ncia diz ainda que os acusados agiram com “falta de piedade, agredindo a v�tima, empurrando-a e desferindo v�rios chutes e pontap�s contra ela, causando-lhe les�es em diversas partes do corpo, inclusive na face, impondo-lhe um intenso e desnecess�rio sofrimento”.

Em audi�ncia realizada em 25 de julho do ano passado, dois dos acusados negaram a participa��o no crime. Uma das testemunhas de acusa��o ouvidas pelo em.com.br, no dia da audi�ncia,  que pediu para n�o ser identificada, confirmou as agress�es. Ela afirmou que estava no restaurante e avistou dois rapazes agredindo a v�tima.

Decis�o

Ao determinar o j�ri popular aos r�us, a ju�za reconheceu os ind�cios de autoria dos acusados. A magistrada destacou que h� provas no processo que apontam os tr�s acusados como os autores da tentativa de homic�dio. Ela manteve as qualificadoras pedidas pelo MP, como motivo torpe, meio que impossibilitou a defesa da v�tima e por meio cruel.


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