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Estado de Minas

#N�oEsque�aMariana: campanha ganha novo v�deo dois anos ap�s trag�dia

Desta vez, a produ��o da Filad�lfia Comunica��o, buscou retomar o assunto de modo diferente: aproveitando o interesse da popula��o pela vida dos famosos


postado em 20/02/2018 12:20 / atualizado em 20/02/2018 12:43

N�o esquecer aquela que � considerada a maior trag�dia socioambiental da hist�ria do Brasil - com 19 mortes e mais de 600km da Bacia do Rio Doce sendo contaminada por lama t�xica - trazendo novamente para a popula��o o cen�rio em que se deu a trag�dia do rompimento da Barragem de Fund�o, no distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, em 5 de novembro de 2015, com uma met�fora ao interesse pela rotina de vida dos famosos. 
 
 
Assim, uma ag�ncia de publicidade de Belo Horizonte lan�ou, nessa segunda-feira, um v�deo da segunda etapa da campanha #N�oEsque�aMariana. O projeto foi iniciado em novembro de 2016, quando se completou um ano da trag�dia, tamb�m com um v�deo protagonizado pela atriz Mariana Ximenes, que questionava o 'desaparecimento' dos assuntos referentes ao ocorrido em Bento Rodrigues dos sites de busca. 

Agora, com dois anos e tr�s meses do crime ambiental - que ainda n�o teve nenhuma pessoa responsabilizada e condenada, a campanha foi retomada com uma abordagem metaf�rica. “O que a gente quer � que as pessoas n�o esque�am esse desastre, que foi o maior ambiental da hist�ria. O Rio Doce continua morto, as pessoas continuam sem seus lares, ningu�m foi punido... A Mariana Ximenes nos procurou novamente e prop�s fazer um esquenta dessa campanha, pediu para visitar o local (Bento Rodrigues)  e, assim, nasceu o v�deo,” explicou Dan Zecchinelli, diretor de cria��o da Filad�lfia Comunica��o. 

“Pegamos um comportamento que sabemos que existe, do interesse em saber da vida das celebridades, e pegamos esse gancho para construir o v�deo e mostrar que existe muita coisa que devemos nos preocupar al�m da vida dos famosos,” detalhou o diretor de cria��o da ag�ncia. 

Para o fim desta semana, est� prevista mais uma a��o parecida com a divulgada nessa segunda-feira, mas, segundo Dan Zecchinelli, reunindo mais pessoas. 

Relembre 

Ver galeria . 24 Fotos Rompimento de barragens de Fundão e Santarém causa enxurrada de lama e destrói o distrito de Bento Rodrigues divulgação/Corpo de Bombeiros
Rompimento de barragens de Fund�o e Santar�m causa enxurrada de lama e destr�i o distrito de Bento Rodrigues (foto: divulga��o/Corpo de Bombeiros )
Em 5 de novembro de 2015, a Barragem do Fund�o, controlada pela mineradora Samarco, rompeu e despejou 34 metros c�bicos de rejeitos de min�rio de ferro na Bacia do Rio Doce, alcan�ando o mar no estado do Esp�rito Santo, depois de 16 dias.

O desastre tamb�m atingiu o munic�pio de Paracatu de Baixo e Gesteira, um distrito de Barra Longa.
 
A for�a da onda de �gua e lama de 20 metros de altura arrebatou caminh�es e tratores, matando 14 pessoas que trabalhavam no complexo miner�rio e outras cinco, que foram soterradas pelo 'tsunami' no distrito de Bento Rodrigues, a apenas cinco quil�metros do reservat�rio. 

Dois anos e tr�s meses ap�s o desastre, as fam�lias ainda lutam por indeniza��es e clamam por justi�a, tendo em vista que ningu�m foi condenado pela trag�dia, mesmo depois da conclus�o de tr�s inqu�ritos criminais da Pol�cia Civil de Minas Gerais, a pedido do Minist�rio P�blico Federal (MPF).

Na �ltima semana, as fam�lias desabrigadas pelo mar de lama aprovaram o projeto urban�stico onde ser� constru�da o novo distrito de Bento Rodrigues. Depois de mais de dois anos, a defini��o do projeto � um importante avan�o para que os atingidos resgatem o conv�vio comunit�rio. Desde a trag�dia, eles foram abrigados primeiro em hot�is e depois em im�veis alugados no Centro de Mariana.

O projeto aprovado seguiu as diretrizes apontadas pela comunidade de Bento Rodrigues durante uma s�rie de audi�ncias que envolveu a Comiss�o de Atingidos, com assessoria t�cnica da C�ritas. O desenho do projeto urban�stico, a defini��o do tamanho e limites, al�m da distribui��o das ruas e quadras, foram definidos a partir de duas outras propostas apresentadas e discutidas em 23 oficinas, realizadas em novembro de 2017 com 164 fam�lias.

O pr�ximo passo � fazer os projetos de engenharia e estudos ambientais para protocolar o pedido de licen�as ambiental e urban�stica. Com a comunidade, agora ser�o trabalhadas as quest�es espec�ficas do atendimento de cada fam�lia.
 
*Sob supervis�o do editor Benny Cohen


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