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Estado de Minas

'Alguns sentiram falta de ar', diz testemunha de inc�ndio em pr�dio no Centro de BH

O fogo come�ou no 18� andar do edif�cio Dant�s, onde funciona uma escola de seguran�a. Treze pessoas precisaram de atendimento m�dico por queimaduras e por inalarem fuma�a


postado em 28/02/2018 14:19 / atualizado em 28/02/2018 14:45

O incêndio foi em um prédio localizado no Centro de Belo Horizonte(foto: Edesio Ferreira/EM/D.A.Press)
O inc�ndio foi em um pr�dio localizado no Centro de Belo Horizonte (foto: Edesio Ferreira/EM/D.A.Press)

As causas do inc�ndio que atingiu um pr�dio no cruzamento das avenidas Amazonas e Afonso Pena, na Pra�a Sete, no cora��o do Centro de Belo Horizonte, ainda ser�o investigadas. O fogo come�ou no 18º andar do edif�cio Dant�s, onde funciona uma escola de seguran�a. A suspeita � que as chamas tiveram in�cio devido ao uso de solda durante uma reforma. No momento, alunos participavam de treinamentos. “Percebemos muita fuma�a”, afirmou Weuler Ferreira de Alc�ntara, de 29 anos, servente que est� no curso de vigilante. Na ocorr�ncia, 13 pessoas precisaram de atendimento m�dico.

Ver galeria . 10 Fotos Edesio Ferreira/EM/D.A.Press
(foto: Edesio Ferreira/EM/D.A.Press )


As chamas tiveram in�cio por volta 11h30. Um tumulto foi registrado no local com pessoas desesperadas. O Corpo de Bombeiros chegou no local e interditou o tr�nsito no sentido Pra�a da Esta��o/ Avenida Amazonas. “Quando chegamos ao local, identificamos um grande tumulto de pessoas. Rapidamente fizemos o isolamento de quase todo o quarteir�o, para seguran�a das pessoas e subimos para averiguar. Isolamos quatro andares abaixo onde supostamente teria o inc�ndio”, afirmou o tenente Felipe Britz.

No andar onde inciou o inc�ndio, funciona uma escola de seguran�a. No momento da ocorr�ncia, v�rios alunos faziam curso. “Estava no mesmo andar e percebemos a fuma�a. A orienta��o dos nossos instrutores e professores da escola mineira � sempre indicar aquele que est� mais calmo, para  encaminhar as outras pessoas a descerem e sa�rem do local. Para resguardar a seguran�a e a integridade f�sica de cada um”, disse Weuler Alc�ntara.

Segundo ele, algumas pessoas se sentiram mal. “Na hora de aproximar para ver se tinha mais alunos, vi que n�o dava para chegar, inalei pouca coisa e desci na companhia de outras pessoas. Alguns alunos sentiram um pouco de falta de ar, outros sentaram aqui recuperando o f�lego. At� mesmo por causa do desespero que bate”, concluiu.

Quando os militares do Corpo de Bombeiros chegaram no andar, o fogo j� tinha sido extinto por brigadistas e funcion�rios do local. Mesmo assim, algumas pessoas precisaram de atendimento m�dico. “N�s tivemos um total de 13 pessoas necessitando de atendimento. Destas, tr�s apresentaram queimaduras, algumas de 1º grau, mas sem nenhum dano, aparente, maior � sa�de.  As outras 10 foram levadas por terem inalado bastante fuma�a”, contou o tenente Britz. As v�timas foram levadas para as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) Leste e Centro-Sul, e Hospital Jo�o XXIII.

Interdi��o

O Corpo de Bombeiros acionou a Defesa Civil para fazer uma avalia��o no andar onde aconteceu o inc�ndio. O local acabou sendo interditado preventivamente. “N�o foram identificados danos aparentes na estrutura e nenhum dano consider�vel. Por�m, essa interdi��o � preventiva para que a amanh� (quinta-feira) a Defesa Civil vai retornar e fazer uma nova avalia��o para ver se ser� uma interdi��o parcial ou total”, concluiu o tenente.

As causas ainda est�o sendo apuradas. A suspeita maior do Corpo de Bombeiros � que tenha sido causada devido ao uso de solda. Jardel Monteiro, professor da escola de 34 anos, confirmou a vers�o. “Estava tendo um procedimento de manuten��o no estande de tiro, no 18º andar, e o rapaz respons�vel pela obra estava usando uma solda e a� come�ou o inc�ndio”, explicou. A escola de seguran�a funciona no 17º e no 18º andar do edif�cio e, no momento do inc�ndio, 45 alunos estavam no local.“A escola � 100% regular na Pol�cia Federal e � a primeira vez que acontece esse fato. S�o dois andares e s� tinham alunos em duas salas do 17º andar”, disse Jardel Monteiro.


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