A Prefeitura de Belo Horizonte recuou de sua proposta de assumir a gest�o administrativa e financeira do Hospital e Maternidade Sofia Feldman, no Bairro Tupi, Norte da capital. Em of�cio enviado ao presidente do Conselho Curador da Funda��o de Assist�ncia Integral � Sa�de (Fais), Jo�o Batista Castro Lima, o prefeito Alexandre Kalil (PHS) chega a se desculpar pelo “atrevimento de propor uma ajuda econ�mica” ao hospital e informa a retirada da PBH das negocia��es.
Kalil, por�m, disse que manter� os adiantamentos de receita � entidade e que j� ordenou que a Secretaria Municipal de Sa�de, no prazo de 10 dias, antecipe recursos, referentes aos repasses mensais. A proposta da PBH de gest�o parcial da maternidade foi feita em 19 do m�s passado, durante reuni�o com a dire��o do Sofia Feldman. O conselho da Fais deveria discutir no dia 27 se aprovava ou n�o a sugest�o, por�m, adiou a decis�o, e encaminhou � prefeitura of�cio solicitanto um comunicado formal com detalhes de como seria a troca de gest�o.
A crise na Maternidade Sofia Feldman, que atente 100% pelo Sistema �nico de Sa�de e amarga d�ficit mensal de R$ 1,5 milh�o, tamb�m foi discutida na Plen�ria Extraordin�ria do Conselho Estadual de Sa�de de Minas Gerais (CES-MG), no dia 26, e o governo estadual ficou de repassar recursos, que seriam usados para colocar em dia o 13º sal�rio e o pagamento de janeiro dos funcion�rios, que entraram em greve.
J� a Plen�ria de Mulheres do Conselho Municipal de Sa�de (CMS-BH) havia se posicionado contra uma interven��o do munic�pio na institui��o. A crise econ�mica na maternidade, segundo a primeira-secret�ria do conselho municipal, Carla Anunciata de Carvalho, uma das lideran�as da Plen�ria de Mulheres do colegiado, n�o � reflexo de problemas da atual gest�o administrativa e financeira, e por isso ela criticou a proposta da PBH.
No encontro, foi colocada a necessidade de solu��es para a crise financeira do hospital que se agravou no ano passado, com receita em torno de R$ 5 milh�es mensais, para uma despesa de R$ 6,5 milh�es. A maternidade � hoje respons�vel pelo atendimento de 400 mil pessoas, a maioria de Belo Horizonte, das regionais Norte e Nordeste, e tamb�m de munic�pios da Grande BH. Por�m, j� que atua como “porta aberta”, � refer�ncia para pacientes de todo o estado, para gesta��es de risco e partos humanizados.
Com o total de 185 leitos, sendo 87 obst�tricos, o hospital e maternidade ainda tem Unidade de Tratamento Intensivo, Unidade de Cuidados Intermedi�rios Neonatais, com 976 atendimentos de UTI Neonatal no ano passado, al�m de 12 cl�nicas, conforme indicadores assistenciais apresentados no site da institui��o.
Apesar de ser o primeiro de Minas em n�mero de partos, quase na casa de mil procedimentos, recebe o equivalente a 27% dos recursos financeiros da maternidade na segunda posi��o, com pouco mais de 300 partos e receita p�blica de R$ 18 milh�es, segundo n�meros da Plen�ria de Mulheres do Conselho Municipal de Sa�de de BH.
Al�m do d�ficit mensal de R$ 1,5 milh�o, o Sofia Feldman tem acrescidos R$ 250 mil de gastos com o pagamento da parcela mensal do adiantamento de recursos realizados pela PBH, no ano passado. Paga ainda R$ 565 mil mensais de empr�stimos banc�rios, descontados na fonte pagadora, o que eleva em R$ 2,3 milh�es seu preju�zo ao m�s, segundo n�meros da administra��o. A composi��o da receita �, em sua totalidade, proveniente de recursos p�blicos, por produ��o e incentivos dos governos estadual e federal.
De acordo com o Conselho Estadual de Sa�de, o financiamento atual � insuficiente e, historicamente, provoca a asfixia de caixa. O motivo seria a grande defasagem entre o custo dos servi�os prestados e o financiamento do SUS, j� que n�o h� reajuste da receita mensal da institui��o desde agosto de 2013. Enquanto isso, os insumos, medicamentos e sal�rios aumentam, impactando nas despesas.
Kalil, por�m, disse que manter� os adiantamentos de receita � entidade e que j� ordenou que a Secretaria Municipal de Sa�de, no prazo de 10 dias, antecipe recursos, referentes aos repasses mensais. A proposta da PBH de gest�o parcial da maternidade foi feita em 19 do m�s passado, durante reuni�o com a dire��o do Sofia Feldman. O conselho da Fais deveria discutir no dia 27 se aprovava ou n�o a sugest�o, por�m, adiou a decis�o, e encaminhou � prefeitura of�cio solicitanto um comunicado formal com detalhes de como seria a troca de gest�o.
A crise na Maternidade Sofia Feldman, que atente 100% pelo Sistema �nico de Sa�de e amarga d�ficit mensal de R$ 1,5 milh�o, tamb�m foi discutida na Plen�ria Extraordin�ria do Conselho Estadual de Sa�de de Minas Gerais (CES-MG), no dia 26, e o governo estadual ficou de repassar recursos, que seriam usados para colocar em dia o 13º sal�rio e o pagamento de janeiro dos funcion�rios, que entraram em greve.
J� a Plen�ria de Mulheres do Conselho Municipal de Sa�de (CMS-BH) havia se posicionado contra uma interven��o do munic�pio na institui��o. A crise econ�mica na maternidade, segundo a primeira-secret�ria do conselho municipal, Carla Anunciata de Carvalho, uma das lideran�as da Plen�ria de Mulheres do colegiado, n�o � reflexo de problemas da atual gest�o administrativa e financeira, e por isso ela criticou a proposta da PBH.
No encontro, foi colocada a necessidade de solu��es para a crise financeira do hospital que se agravou no ano passado, com receita em torno de R$ 5 milh�es mensais, para uma despesa de R$ 6,5 milh�es. A maternidade � hoje respons�vel pelo atendimento de 400 mil pessoas, a maioria de Belo Horizonte, das regionais Norte e Nordeste, e tamb�m de munic�pios da Grande BH. Por�m, j� que atua como “porta aberta”, � refer�ncia para pacientes de todo o estado, para gesta��es de risco e partos humanizados.
Com o total de 185 leitos, sendo 87 obst�tricos, o hospital e maternidade ainda tem Unidade de Tratamento Intensivo, Unidade de Cuidados Intermedi�rios Neonatais, com 976 atendimentos de UTI Neonatal no ano passado, al�m de 12 cl�nicas, conforme indicadores assistenciais apresentados no site da institui��o.
Apesar de ser o primeiro de Minas em n�mero de partos, quase na casa de mil procedimentos, recebe o equivalente a 27% dos recursos financeiros da maternidade na segunda posi��o, com pouco mais de 300 partos e receita p�blica de R$ 18 milh�es, segundo n�meros da Plen�ria de Mulheres do Conselho Municipal de Sa�de de BH.
Al�m do d�ficit mensal de R$ 1,5 milh�o, o Sofia Feldman tem acrescidos R$ 250 mil de gastos com o pagamento da parcela mensal do adiantamento de recursos realizados pela PBH, no ano passado. Paga ainda R$ 565 mil mensais de empr�stimos banc�rios, descontados na fonte pagadora, o que eleva em R$ 2,3 milh�es seu preju�zo ao m�s, segundo n�meros da administra��o. A composi��o da receita �, em sua totalidade, proveniente de recursos p�blicos, por produ��o e incentivos dos governos estadual e federal.
De acordo com o Conselho Estadual de Sa�de, o financiamento atual � insuficiente e, historicamente, provoca a asfixia de caixa. O motivo seria a grande defasagem entre o custo dos servi�os prestados e o financiamento do SUS, j� que n�o h� reajuste da receita mensal da institui��o desde agosto de 2013. Enquanto isso, os insumos, medicamentos e sal�rios aumentam, impactando nas despesas.