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Estado de Minas

Cidades mineiras devastadas pela chuva de 2017 ainda aguardam socorro

Com munic�pios como BH ainda enfrentando impactos dos �ltimos temporais, cidades castigadas ainda nas chuvas de dezembro de 2017 permanecem sem perspectiva de verba para recupera��o


postado em 17/03/2018 06:00 / atualizado em 17/03/2018 10:06

Em Rio Casca, depois da inundação de dezembro, prefeitura ainda precisa se preocupar com chuvas recentes que ameaçam encostas(foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação)
Em Rio Casca, depois da inunda��o de dezembro, prefeitura ainda precisa se preocupar com chuvas recentes que amea�am encostas (foto: Corpo de Bombeiros/Divulga��o)

Enquanto temporais seguem trazendo preju�zos e transtornos � popula��o de Belo Horizonte e diversas regi�es do interior, como a Zona da Mata, munic�pios que foram devastados por temporais ainda em dezembro n�o conseguiram se reerguer e continuam � espera de verbas. Se a batalha em muitas dessas cidades ainda � para limpar os estragos das tempestades mais recentes, em Uruc�nia, munic�pio de 10.500 habitantes, os estragos de tr�s meses atr�s ainda n�o puderam ser totalmente reparados. “Temos muitos estragos. A gente conserta, mas como a chuva n�o para, a coisa piora de novo. T�cnicos do governo federal estiveram aqui, mas ainda n�o conseguimos recursos para as obras necess�rias”, disse o prefeito do munic�pio, Frederico Brum de Carvalho.

Em Rio Casca, de 14.200 habitantes, os estragos de enchentes ainda est�o vis�veis e a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec) precisa se preocupar com as encostas de �reas de risco que amea�am ruir com as chuvas. No munic�pio de Santa Cruz do Escalvado, de 5 mil habitantes, os recursos poderiam auxiliar na reconstitui��o de pontes, drenagens de c�rregos e na constru��o de um novo im�vel para a policl�nica que foi arrasada em dezembro.

Em Rio Casca, a prefeitura ainda trabalha para recompor a cidade depois que praticamente toda a �rea urbana foi invadida pelo manancial de mesmo nome, um afluente do Rio Doce que atravessa o munic�pio. De acordo com o secret�rio de Governo e integrante do Conselho Municipal de Defesa Civil, Jos� Eduardo Barbosa Couto, a situa��o de calamidade decretada prossegue e o munic�pio aguarda verba federal de cerca R$ 30 milh�es. “� o valor necess�rio para reconstituir as estruturas afetadas pelas enxurradas e para reconstruir edifica��es danificadas. Aos poucos estamos retomando a normalidade, mas pelos esfor�os do munic�pio e as orienta��es da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec)”, disse.
Várias cidades da Zona da Mata, como Urucânia, arrasada pela chuva no fim do ano passado e onde 25 pontes foram destruídas, não conseguiram voltar à normalidade e continuam à espera de socorro federal(foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação)
V�rias cidades da Zona da Mata, como Uruc�nia, arrasada pela chuva no fim do ano passado e onde 25 pontes foram destru�das, n�o conseguiram voltar � normalidade e continuam � espera de socorro federal (foto: Corpo de Bombeiros/Divulga��o)

Na cidade, os piores estragos foram no distrito de Vista Alegre, onde as vias inundadas acumularam destro�os e moradores passaram muitos dias limpando suas casas. A for�a da correnteza destruiu completamente dezenas de resid�ncias. Em outras, provocou danos irrepar�veis em m�veis, eletrodom�sticos, roupas e documentos. A energia el�trica foi cortada e houve falta de �gua pot�vel para at� para os moradores fazerem comida. Ainda de acordo com o secret�rio de Governo de Rio Casca, tem chovido com frequ�ncia no munic�pio, que est� em alerta. “Estamos tendo problemas com deslizamentos de terra, pois a cidade � muito acidentada. Mas foram, at� agora, ocorr�ncias sem v�timas. A Defesa Civil municipal tem interditando as �reas de maior risco e orientado os moradores”, afirma.

Segundo o prefeito de Uruc�nia, Frederico Brum de Carvalho, a cidade continua �s voltas com a chuva constante. “Temos 25 pontes para construir em comunidades que tiveram acesso prejudicado. V�rios barrancos amea�am desabar e h� casas amea�adas. Os recursos que precisamos s�o da ordem de R$ 1 milh�o, mas n�o veio nada ainda de Bras�lia”, disse.

Nem mesmo verbas de menor montante chegaram, como ocorreu em Santa Cruz do Escalvado, que pleiteia R$ 200 mil para estragos de tr�s meses atr�s. “Tudo que fizemos foi a partir de recursos pr�prios do munic�pio. N�o veio nada do governo federal. Fizemos muita limpeza e abertura de acessos, mas h� obras maiores que precisariam dessas verbas”, afirma o coordenador da Defesa Civil local, Reginaldo Dam�sio.


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