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Estado de Minas

BH prepara plano de recupera��o de preju�zos em decorr�ncia das chuvas

Uni�o reconhece situa��o de emerg�ncia de BH e promete recursos para recuperar estragos causados pela chuva, que segue provocando preju�zos na cidade e ainda � amea�a no horizonte


postado em 23/03/2018 06:00 / atualizado em 23/03/2018 07:32

À tarde, mais uma tempestade aumentou a lista de prejuízos na cidade, como ocorreu em rua de Venda Nova(foto: Túlio Santos/EM/DA Press)
� tarde, mais uma tempestade aumentou a lista de preju�zos na cidade, como ocorreu em rua de Venda Nova (foto: T�lio Santos/EM/DA Press)

Ao mesmo tempo em que administra os estragos do �ltimo temporal – que atingiu com mais intensidade as regi�es de Venda Nova, Nordeste e Leste – e lida com previs�o de mais chuva para os pr�ximos dias, Belo Horizonte se prepara para duas semanas de trabalho intenso para construir um plano de recupera��o dos preju�zos na cidade. O objetivo � conseguir recursos que estar�o � disposi��o da capital mineira depois que a situa��o de emerg�ncia decretada pelo prefeito Alexandre Kalil foi reconhecida pelo Minist�rio da Integra��o Nacional. O quadro foi apresentado ao chefe da pasta, ministro Helder Barbalho, que testemunhou uma pequena parte dos problemas provocados pelas tempestades de um mar�o excepcionalmente chuvoso em BH.

O ministro informou ter havido recomenda��o expressa do presidente Michel Temer para que a demanda de Belo Horizonte seja atendida prontamente. Para isso, � necess�rio que a prefeitura levante todos os problemas, para que o custo necess�rio de reconstru��o seja mensurado O secret�rio municipal de Obras e Infraestrutura, Josu� Valad�o, afirma que os levantamentos ter�o basicamente tr�s frentes: ruas que foram danificadas pelas chuvas, recomposi��o de c�rregos que tiveram parte dos canais levadas pela correnteza, e conten��o de encostas que tiveram risco de deslizamento potencializado.

Depois que o prefeito Alexandre Kalil decretou emerg�ncia na cidade diante dos estragos causados pelo volume de chuvas muito acima da m�dia do que � esperado para este m�s, o secret�rio Josu� Valad�o foi at� Bras�lia acompanhado do coordenador da Defesa Civil de BH, coronel Alexandre Lucas Alves, para falar sobre a possibilidade de libera��o de recursos via Secretaria Nacional de Defesa Civil, �rg�o vinculado ao Minist�rio da Integra��o Nacional.
Pela manhã, prefeito Alexandre Kalil e ministro Helder Barbalho visitaram obra na BR-356, onde operários a serviço do DEER/MG trabalham para conter paredão ameaçado(foto: Gladyston Rodrigues/EM/DA Press)
Pela manh�, prefeito Alexandre Kalil e ministro Helder Barbalho visitaram obra na BR-356, onde oper�rios a servi�o do DEER/MG trabalham para conter pared�o amea�ado (foto: Gladyston Rodrigues/EM/DA Press)

(foto: Alexandre Guzanshe/EM/DA Press)
(foto: Alexandre Guzanshe/EM/DA Press)
O ministro Helder Barbalho garantiu que BH ter� verbas destinadas por meio de um plano de reconstru��o, e determinou a homologa��o da situa��o de emerg�ncia, publicada ontem no Di�rio Oficial da Uni�o (DOU). O ministro esteve na capital mineira para conferir pessoalmente a situa��o de alguns dos locais atingidos. “� fundamental para que eu possa levar a Bras�lia a sensibilidade daquilo que estamos vendo, e acima de tudo trabalhar para garantir que as a��es sejam efetuadas”, disse Barbalho.

O ministro visitou uma das situa��es mais cr�ticas enfrentadas pela cidade em decorr�ncia das chuvas, mas que, por se tratar de obra de responsabilidade do estado, n�o deve estar na lista de problemas apresentada pela prefeitura nas pr�ximas duas semanas. A comitiva esteve na BR-356, na altura do trevo do Bairro Belvedere, Centro-Sul de BH, que sofreu afundamento e corre o risco de desabar. A interven��o � de responsabilidade do Departamento de Edifica��es e Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DEER/MG). As obras come�aram na quarta-feira, depois que a prefeitura come�ou a demoli��o das casas de fam�lias que viviam em im�veis constru�dos na base do muro, que amea�a ceder.

O prefeito Alexandre Kalil – que mais cedo havia declarado que BH voltou ao mapa da Uni�o como capital do segundo estado do pa�s – acompanhou a visita do ministro e afirmou que ser�o feitos ainda esfor�os para a libera��o do Fundo de Garantia do Tempo de Servi�o (FGTS) de pessoas atingidas pela chuva. Tamb�m presente, o secret�rio Josu� Valad�o explicou que as regionais da prefeitura j� est�o levantando os danos em suas �reas, para que todos os problemas causados pela chuva constem no plano a ser encaminhado a Bras�lia. � esse documento que deve garantir a libera��o de recursos para reconstru��o da cidade.

Trabalho duro para recuperar ruas

Segundo Valad�o, basicamente a Prefeitura de BH precisar apresentar laudos que comprovem que os danos em quest�o foram causados ou ampliados pela chuva. Uma das frentes de trabalho ser� a reconstru��o de vias destru�das, como � o caso da Rua Ant�nio Ribeiro de Abreu, no Bairro Ribeiro de Abreu, Nordeste da capital. A cheia do Ribeir�o do On�a foi t�o intensa que quase toda a rua que margeia o leito foi levada, expondo v�rios moradores ao risco de desmoronamento.

Situa��o semelhante ocorreu ontem, especialmente em vias de Venda Nova. Uma das �reas mais atingidas pelo temporal, a regi�o teve pistas com asfalto arrancado pela enxurrada, como ocorreu na Rua Elias Ant�nio Issa, entre a Avenida Vilarinho e a Rua Padre Pedro Pinto, no Bairro Let�cia. Parte da via teve de ser interditada. O mesmo aconteceu na Avenida Cristiano Machado, pr�ximo ao Bairro Vila Suzana, onde o asfalto tamb�m foi danificado durante o temporal.

Uma segunda linha de atua��o da prefeitura para pleitear recursos federais ser� o tratamento de canais de c�rregos da cidade. Segundo o secret�rio municipal de Obras, BH tem mais de 700 quil�metros de c�rregos, sendo 500 deles com leito aberto. “Esses c�rregos em leito aberto carrearam muita �gua e o esfor�o na lateral do canal trouxe em v�rios pontos da cidade desmoronamentos”, afirma. Uma terceira linha de atua��o ser� o mapeamento de locais que tiveram risco geol�gico ampliado a partir do intenso volume de chuvas, principalmente no m�s de mar�o. O objetivo � pleitear os recursos para construir encostas para esses pontos e eliminar o risco de desastres. (Com Jo�o Henrique do Vale)


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