
Quando sumiu, Miguel estava com o pai, o pastor evang�lico Albervan de Jesus, de 43 anos, e o irm�o de 7 em uma mata no Bairro Parque Industrial, local frequentado por evang�licos para ora��es, onde estavam desde a quinta-feira � noite. O pai do menino afirmou que por volta das 11h de sexta foi buscar lenha para a fogueira da noite e deixou os dois filhos sozinhos. O mais novo desapareceu nesse intervalo. O sumi�o do garotinho mobilizou bombeiros, guardas municipais, familiares e volunt�rios que por dois dias vasculharam a mata nos arredores, enquanto a pol�cia investigava pistas que poderiam levar a um poss�vel sequestro ou c�rcere privado.

‘CASO DE POL�CIA’ Os bombeiros j� haviam declarado o encerramento das opera��es anteontem � tarde, afirmando que o menino n�o estava na regi�o e que o assunto tinha se tornado caso de pol�cia. Os pais do garoto estavam na delegacia e uma equipe de policiais civis seguia para o local do desaparecimento, onde recolheria provas, quando o celular tocou avisando que Miguel fora encontrado.
O garotinho foi achado perto de um po�o por tr�s rapazes que moram na vizinhan�a do local do desaparecimento. Ele estava chorando, deitado no ch�o, com as roupas sujas e sentindo muita sede. Na porta da delegacia, Miguel foi entregue nos bra�os da m�e por um rapaz que estava na �rea onde a crian�a foi encontrada e acompanhou o pequeno na viatura da PM.
O tenente Jonas Braga Linke, do Batalh�o de Emerg�ncias Ambientais e Respostas a Desastres (Bemad) dos Bombeiros, chefe das a��es dos militares na regi�o, disse que as buscas foram minuciosas, incluindo �reas improv�veis de uma crian�a de 2 anos conseguir chegar. “Durante esse tempo, o menino n�o esteve nesse lugar”, afirmou na ocasi�o, categoricamente. No s�bado, depois de fazer os exames de corpo de delito, Miguel foi internado no Hospital da Unimed, de onde teve alta ontem de manh�.