
Na solicita��o, a arquidiocese lembra que dom Ricardo ser� sepultado na Cripta da Catedral Metropolitana e “n�o h� como guardar as coroas de flores”. Leva em conta tamb�m “a presteza de toda equipe do Hospital Samuel Lib�nio que � administrado pela Funda��o de Ensino Superior do Vale do Sapuca�”.
Ainda no comunicado, � informado que, “como forma de controle, o valor correspondente � coroa dever� ser entregue na Secretaria da Catedral Metropolitana durante o expediente comercial. O valor total ser� apurado e prestado contas pelo Economato Arquidiocesano”. Dom Ricardo foi internado em 16 de fevereiro, para a retirada de um co�gulo no c�rebro. Ap�s ser submetido � cirurgia, o arcebispo recebeu alta. Mas, ele apresentou complica��es e voltou a ser internado em 9 de mar�o.
Natural de Capelinha, Vale do Jequitinhonha, da Ordem Premonstratense, dom Ricardo Chaves foi ordenado padre em 29 de junho de 1967, ap�s estudos no Semin�rio Provincial do Sagrado Cora��o (Diamantina) e na Escola Apost�lica S�o Noberto (Montes Claros). Ap�s atuar como sacerdote em Bocaiuva (Norte de Minas), em dezembro de 1983, foi nomeado Superior da Ordem Premonstratense de Minas Gerais. Em 1986, assumiu a fun��o de vig�rio na Par�quia S�o Gon�alo, em Contagem (MG).
Ele foi nomeado bispo pelo papa Jo�o Paulo II em mar�o de 1990, quando assumiu a Diocese de Leopoldina (Zona da Mata). No mesmo ano, foi designado bispo de Contagem.
Em outubro de 1996, dom Ricardo foi nomeado arcebispo de Pouso Alegre. Exerceu a fun��o at� 2014, quando completou 75 anos e, seguindo o direito can�nico, renunciou ao episcopado, passando a condi��o de arcebispo em�rito.
A Confer�ncia Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) emitiu nesta manh� uma nota de condol�ncias pela morte de dom Ricardo Pedro Chaves Pinto Filho. Na nota, o secret�rio geral da CNBB, Dom Leonardo Ulrich Steiner, afirmou que "na despedida desse nosso Irm�o, vamos vale a pena recordar a beleza e a profundidade do seu lema episcopal: “Caritas christi urget” (“O Amor de Cristo nos impele”). Uma convic��o pronunciada pelo Ap�stolo Paulo, com a palavra e com a vida. Uma express�o forte de algu�m que se reconhece radicado no amor de Cristo que suscita, todos os dias, motivos para realizarmos a miss�o que o batismo nos confere".