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Estado de Minas

PBH anuncia centro de refer�ncia para moradores de rua na Lagoinha

Local ser� instalado em �rea com grande concentra��o de usu�rios de crack na capital


postado em 11/04/2018 14:01 / atualizado em 12/04/2018 08:43

Movimentação de usuários de crack no Bairro Lagoinha, Região Noroeste de Belo Horizonte(foto: Jair Amaral/EM/DA Press)
Movimenta��o de usu�rios de crack no Bairro Lagoinha, Regi�o Noroeste de Belo Horizonte (foto: Jair Amaral/EM/DA Press)

A Prefeitura de Belo Horizonte anunciou a cria��o de mais um Centro de Refer�ncia Especializado para Pessoas em Situa��o de Rua (POP) na capital, com aten��o para os dependentes qu�micos. A novidade � que o equipamento, que vai se juntar a outros tr�s que j� existem na cidade, ser� inaugurado na Rua Ararib�, na Lagoinha, Regi�o Noroeste de Belo Horizonte, local com grande concentra��o de usu�rios de crack e outras drogas. A previs�o � de que o atendimento comece no segundo semestre.

O an�ncio foi feito depois de uma reuni�o com secretarias da prefeitura, Guarda Municipal e Pol�cia Militar para apresentar ao Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG) as a��es que v�m sendo realizadas pelo Executivo municipal com enfoque nessa parcela da popula��o.

“� um projeto bastante distinto das experi�ncias que a gente viu no pa�s, na medida em que reconhecemos a complexidade do tema. Estamos tratando de um problema social e de sa�de muito grave, que tem que ser abordado com as medidas interdisciplinares necess�rias”, diz a secret�ria municipal de Pol�tica Urbana, Maria Caldas. Segundo ela, as atua��es se dar�o em quatro eixos: seguran�a p�blica, promo��o da assist�ncia social e sa�de, inclus�o produtiva e requalifica��o do espa�o p�blico.

Maria Caldas explicou que a l�gica do centro n�o � a mesma de um abrigo com perfil de dormit�rio. “Ele � um centro de acolhimento, tem toda uma estrutura para o usu�rio tomar banho, guardar coisas, se alimentar. � um lugar onde ele pode passar o dia, ter atividades l�dicas que ocupem seu tempo, oficinas, em trabalho oferecido pela assist�ncia social”, detalha.

Os Centros POP da capital t�m capacidade para atender at� 200 pessoas. Os demais ficam nos bairros Barro Preto e Floresta. Neste �ltimo, um deles � destinado a crian�as e adolescentes. Conforme a secret�ria de Assist�ncia Social, Seguran�a Alimentar e Cidadania da prefeitura, Ma�ra Colares, a administra��o municipal est� � procura de im�veis que possam ser alugados para a instala��o do centro na Lagoinha. O levantamento de recursos ainda se encontra na fase de negocia��es.

Algumas das a��es do projeto est�o em andamento. “J� come�amos a atuar de forma conjunta no espa�o, integrando as equipes de assist�ncia e de sa�de”, detalha Ma�ra Colares. “A Sa�de est� fazendo tanto o mapeamento da din�mica do uso quanto das possibilidades de interven��o, seja por meio do acompanhamento no local, no territ�rio, ou nos equipamentos de sa�de. A perspectiva � de ter tamb�m uma equipe de sa�de da fam�lia itinerante e, no pr�ximo ano, um Sersam (Servi�o de Refer�ncia em Sa�de Mental) �lcool e Drogas na Regi�o Noroeste.

Al�m da cria��o do espa�o, a prefeitura e demais �rg�os v�o atuar em outras frentes, como a requalifica��o dos espa�os de uso de drogas, como os baixios de viadutos. As �reas devem receber outra destina��o, sendo ocupadas por jardins e at� quadras poliesportivas. A secret�ria Maria Caldas diz que dar novas destina��es aos espa�os abandonados tamb�m contribui para a mudan�a do cen�rio. “� medida que ela (�rea abandonada) � apropriada para uso marginal e continua havendo esse abandono ele s� se intensifica. Vamos tentar reverter esse processo, urbanizar essas �reas, melhorar a seguran�a, ampliar a ilumina��o, levar uso diferenciado, quadras de esportes, ceder alguns espa�os para uso de entidades de cultura”, detalhou.

Outra a��o passa pelo combate � recepta��o de cabos ou outros produtos furtados adquiridos para reciclagem por estabelecimentos na regi�o da Lagoinha. A venda desses materiais � uma fonte de recurso usada por usu�rios de entorpecentes para sustentar o v�cio. O com�rcio que agir de forma irregular poder� ser fechado.

“Nossa inten��o � humanizar a abordagem desse problema, que � s�rio. N�o queremos construir uma cidade que expulsa as pessoas, mas que possa inclu�-las com seus problemas. Embaixo (dos viadutos), em vez de pedras, vamos fazer jardins, em vez de expulsar as pessoas, vamos acolh�-las e tentar ajud�-las”, pontuou Maria Caldas.


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