
Tr�s pessoas de uma mesma fam�lia foram executadas na manh� deste s�bado, em uma casa na Rua Eli Pinheiro, no Bairro Pindorama, Regi�o Noroeste de Belo Horizonte. A princ�pio, os Bombeiros e a Pol�cia Militar foram ao local atender uma ocorr�ncia de inc�ndio, mas encontraram os corpos carbonizados sobre uma cama de casal e com marcas de viol�ncia e facadas.
Segundo a Pol�cia Militar, apesar dos corpos terem sido incendiados, eles foram reconhecidos como sendo de Maria Cl�udia Pereira, de 37 anos, Marcos Vinicius Pereira Silva, de 15 anos, e a crian�a foi identificada apenas como Vit�ria. Todas as v�timas moravam no local do crime e foram encontradas com perfura��es feitas por facas. Por este motivo, a Pol�cia Militar acredita que a fam�lia foi assassinada e queimada em seguida.
O principal suspeito � o ex-companheiro de Maria Cl�udia, que mora na casa ao lado. Os vizinhos e conhecidos das v�timas n�o quiseram se identificar, mas relataram que o suspeito j� a agrediu por diversas vezes e tinha fama de ser violento. O homem n�o foi encontrado em casa.
A ocorr�ncia foi encaminahda para a Pol�cia Civil que vai investigar o caso.
Tristeza e vers�es
Avisado pelo patr�o logo cedo, o sapateiro Adriano de Ara�jo da Silva, pai do adolescente Marcos Vin�cius, conhecido como Marquinho, estava em estado de choque e acompanhou o trabalho da pol�cia. "Sou o pai s� do Marquinhos", limitava-se a dizer com os olhos cheios d'�gua. De acordo com a Pol�cia Militar, existe a suspeita de que Marquinhos tinha envolvimento com o tr�fico de drogas, o que tamb�m pode ser usado na linha de investiga��o.
Muito curiosos ficaram na rua, mas poucos quiseram falar com os jornalistas. Uma mulher, muito nervosa, desabafou: "Foi ele. Todo mundo sabe aqui que foi ele", afirmou sobre o homem que teria ateado fogo ao barraco e desaparecido.
Sentada na porta de casa e tamb�m chocada com a trag�dia, a dona de um pequeno com�rcio, Aparecida de Souza, disse que o barrac�o � de sua propriedade e que "eles invadiram, sem pagar aluguel". Com a perna machucada, lamentava o epis�dio e o preju�zo.