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Estado de Minas

V�rus da gripe que infectou milhares nos EUA j� atingiu 12 pessoas em Minas Gerais

Dos caso de S�ndrome Respirat�ria Aguda Grave (SRAG) por Influenza, a maioria foi pelo v�rus H3N2. Ao todo, 12 foram por H3N2, quatro do H1N1, tr�s do tipo A n�o subtipado e dois do tipo B


postado em 24/04/2018 18:06 / atualizado em 24/04/2018 18:14

Campanha de vacinação contra a gripe teve início na segunda-feira em Minas Gerais(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Campanha de vacina��o contra a gripe teve in�cio na segunda-feira em Minas Gerais (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)

Os casos de S�ndrome Respirat�ria Aguda Grave (SRAG) provocado por Influenza aumentam a cada semana em Minas Gerais. O v�rus que mais tem atingido a popula��o mineira � o H3N2, o mesmo que provocou a pior temporada de gripe nos Estados Unidos desde 2009. Dados da Secretaria de Estado de Sa�de (SES/MG), divulgados nesta ter�a-feira, mostram que 21 pessoas j� foram infectadas pelo Influenza, destes, 12 foram por H3N2, quatro do H1N1, tr�s do tipo A n�o subtipado e dois do tipo B. Uma das prote��es mais eficiente � com a vacina, que est� dispon�vel em todas as unidades do Sistema �nico de Sa�de (SUS).

O aumento dos casos podem ser vistos com a an�lise dos boletins epidemiol�gicos divulgados pela SES/MG. Em 9 de abril, Minas Gerais tinha 12 casos de SRAG provocados por Influenza. De l� para c�, o aumento foi de 58,3%. J� foram notificados neste ano 473 casos da S�ndrome. Nenhuma morte provocada por Influenza foi registrada.

Belo Horizonte � a cidade com o maior n�mero de casos de Influenza. Ao todo, foram seis pessoas infectadas, todas pelo v�rus H3N2. Contagem, na Grande BH, Mariana, na Regi�o Central de Minas, Paragua�u e Varginha, no Sul do Estado, e Uberl�ndia, no Tri�ngulo Mineiro, tamb�m registraram casos do v�rus. Araguari, no Tri�ngulo, Buritis, na Regi�o Noroeste, e Juatuba, na Grande BH, tiveram casos de H1N1. Juiz de Fora, na Zona da Mata, e Lagoa Santa, na regi�o metropolitana, registraram casos de Influenza B.

A Influenza � uma doen�a respirat�ria que pode levar a morte. Ela � grave, principalmente, quando atinge crian�as at� cinco anos, gestantes, adultos acima de 60 anos, e portadores de doen�as cr�nicas e que apresentam outras condi��es cl�nicas especiais. A infec��o pela doen�a pode causar sintomas que se confundem com outras infec��es virais e bacterianas. Ela se manifesta, normalmente, como uma S�ndrome Gripal. O paciente pode ter sintomas como, febre, dor de cabe�a e musculares, tosse, dor de garganta, e fadiga. Se for associado com dificuldade respirat�ria, o quadro passa para SRAG. Neste caso, a notifica��o � compuls�ria.

Vacina��o


As doses que comp�em a campanha de vacina��o est�o dispon�veis pelo SUS para crian�as de seis meses e menores de 5 anos (4 anos, 11 meses e 29 dias); adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas; gestantes; pu�rperas (mulheres que est�o no per�odo de at� 45 dias ap�s o parto); mulheres e homens com 60 anos ou mais; trabalhadores da �rea de sa�de; povos ind�genas; pessoas privadas de liberdade; portadores de doen�as cr�nicas e outras condi��es cl�nicas especiais que comprometam a imunidade; e professores de escolas p�blicas ou privadas.

Estudos comprovam que a vacina��o contra gripe � importante. Ela � capaz de reduzir entre 32% a 45% o n�mero de hospitaliza��es por pneumonias, diminuir de 39% a 75% a mortalidade global e em, aproximadamente, 50% nas doen�as relacionadas � influenza. As doses s�o constitu�das por v�rus inativados, fracionados e purificados. Dessa forma, n�o causam a doen�a.

Algumas pessoas podem sofrer algumas “manifesta��es”, segundo a SES/MG, como dor no local da inje��o, eritema (vermelhid�o da pele) e endura��o (endurecimento do m�sculo), que ocorrem em 15% a 20% dos pacientes. Casos de febre, mal-estar e dor no corpo de 6 a 12 horas depois da vacina��o podem ocorrer e persistir por um a dois dias. No ano passado, a cobertura vacinal em Minas foi de 91,2%, mas ainda assim, alguns grupos do p�blico-alvo foram contemplados em percentuais abaixo desse n�vel. Entre crian�as e gestantes, a vacina��o atingiu 80% da meta.

Medidas de higiene podem tamb�m ser tomadas pelos moradores. Ao tossir e espirrar, deve-se usar a parte interna dos bra�os para tampar o rosto. Especialistas orientam as pessoas para o uso de len�os descart�veis, al�m de evitarem locais com aglomera��o. Outras orienta��es s�o deixar o ar circular principalmente no inverno e em dias frios; n�o se automedicar; n�o compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, copos e pratos; e, diante de qualquer sintoma, procurar um posto de sa�de.


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