
A expectativa do fim da greve dos educadores da rede particular de Minas Gerais n�o se consumou. Foram mais de tr�s horas de audi�ncia entre representantes do Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinep/MG) e Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (Sinpro Minas) na tarde desta quarta-feira no Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais (TRT-MG), sem um acordo fechado no encontro. Em assembleia � noite, educadores admitiram que houve avan�o em apenas um dos pontos, por�m, decidiram aguardar reuni�o dos patr�es nesta sexta-feira, para ent�o realizarem novo encontro para analisar e segue com o movimento grevista.
De acordo com a presidente do Sinpro Minas, Val�ria Morato, na audi�ncia no TRT os patr�es n�o aceitaram sugest�o de media��o de reajuste salarial de 2%. A categoria pede INPC (1,56%) e mais 3% de ganho real. Representantes dos donos de escolas particulares ficaram p� no reajuste de 1,56%. Outro ponto pol�mico, as homologa��es de rescis�es no sindicato, n�o foi contemplada conforme reivindica os trabalhadores, que pedem que tal procedimento aconte�a acompanhada pela entidade de classe, no caso de demiss�es de profissionais a partir de um ano de contrato.
Assessoria do Sinep/MG informou que na assembleia dos donos de escolas, j� convocada para a manh� da sexta-feira, ser� apresentada a proposta de que as homologa��es no sindicato dos trabalhadores ocorram apenas de demitidos com mais de dois anos de contrato. Os patr�es sugeriam que somente a partir de tr�s anos de registro na carteira, o empregado teria sua rescis�o revisada por sindicatos e Minist�rio do Trabalho.
Ainda, na reuni�o dos empres�rios, ser�o analisados o pagamento dos dias parados, sem preju�zos para os grevistas, a manuten��o da proposta de reajuste com base no INPC (1,56%) e o prazo de validade de um ano para a conven��o coletiva. Os donos das institui��es de ensino dever�o ent�o referendar ou n�o as propostas, para ent�o os trabalhadores decidirem em nova assembleia se fecham o acordo.
O Sinep, divulgou nesta quarta-feira que oito escolas estavam totalmente paradas e seis parcialmente. Por�m, � noite o Col�gio Santo Agostinho, unidade Belo Horizonte, e o Loyola, divulgaram notas afirmando que neta quinta-feira voltam � normalidade. Algumas institui��es, com paralisa��es parciais, est�o recebendo seus alunos normalmente com atividades espec�ficas. � noite, estudantes do Centro Universit�rio Newton Paiva, na Avenida Silva Lobo, no Garjau, Oeste de BH, fecharam a via em protesto a favor dos educadores.