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Estado de Minas

Pol�cia prende suspeitos de liderar quadrilha que roubou mais de 30 ve�culos na Grande BH

O valor de mercado dos 31 carros recuperados, segundo a Pol�cia Civil, gira em torno de R$1,3 milh�o; 15 pessoas integravam a quadrilha


03/05/2018 11:44 - atualizado 04/05/2018 07:39

Bruno, à esquerda, e Romerito, à direita, negaram as acusações e não quiseram conversar com a imprensa
Bruno, � esquerda, e Romerito, � direita, negaram as acusa��es e n�o quiseram conversar com a imprensa (foto: Cristiane Silva/ EM/ D.A Press )
 
A Pol�cia Civil apresentou nesta quinta-feira dois homens apontados como l�deres de uma quadrilha especializada em furtos, roubos, adultera��es e recepta��es de ve�culos. As investiga��es, que come�aram em setembro de 2017 com uma pris�o em Goi�s, na Regi�o Centro-Oeste do Brasil, revelaram que os criminosos buscavam os carros em Belo Horizonte e cidades da regi�o metropolitana para revend�-los, a pre�os baixos, no interior do estado vizinho. Ao todo, 31 ve�culos foram recuperados, em valor estimado de R$ 1,3 milh�o, e outros 50 ainda estariam nas ruas. Quinze pessoas foram identificadas e detidas por participa��o no esquema. Os suspeitos apresentados hoje na Delegacia Especializada em Investiga��o a Furtos e Roubos de Ve�culos Automotores foram detidos no Bairro Serrano, Regi�o da Pampulha, e Independ�ncia, no Barreiro, na capital.

Em setembro do ano passado, um suspeito foi detido em Urua�u (GO), quando levava um caminh�o adulterado para o estado do Tocantins, tamb�m no Centro-Oeste do pa�s. A partir da�, o restante da quadrilha foi identificado. Tr�s permanecem presos, entre eles o suspeito de Goi�s. Os outros dois s�o Bruno Louren�o Doche, de 37 anos, e Romerito Quint�o da Rocha, de 28, apontados como l�deres do grupo. Eles negam as acusa��es, segundo a Pol�cia Civil.

“Bruno j� tem passagem por furto, roubo e recepta��o. Romerito foi preso pela primeira vez. S�o indiv�duos de classe m�dia que, pelo monitoramento que n�s fizemos, gostam de ostentar passeios, inclusive nos carros adulterados”, explicou o delegado Jo�o Francisco Barbosa Neto. “Eles agenciavam o furto e roubo dos ve�culos, determinavam a adultera��o de sinais identificadores (placas, chassis, n�mero do motor), encontravam compradores geralmente no interior do estado e concretizavam as venda a baixo custo. Os carros recuperados t�m valor de mercado de R$ 70 mil a R$ 80 mil e eram vendidos a R$ 10 mil.”

De acordo com Barbosa Neto, os carros eram comercializados sob a alega��o de que eram provenientes de financiamentos e os compradores n�o teriam arcado com a d�vida. Por isso, eram revendidos a baixo custo. Para concretizar os neg�cios no interior do estado, a quadrilha contava com a ajuda de pessoas que faziam a ponte entre os criminosos, em BH, com interessados nos carros que moravam, a maioria, na zona rural das cidades. A prefer�ncia era por caminhonetes apropriadas para estradas de terra.

Os envolvidos foram autuados por organiza��o criminosa, recepta��o e adultera��o de ve�culos, cujas penas somadas podem chegar aos 22 anos de pris�o. Das 15 pessoas ligadas � quadrilha, 12 foram soltas por meio de fian�a ou audi�ncia de cust�dia. O fato foi alvo de cr�ticas do delegado Cl�udio Utsch, coordenador de Opera��es do Detran. “O interessante � que esse preso em Goi�s continua preso. Foi preso em flagrante por recepta��o e adultera��o de sinal identificador e est� preso ainda. Agora, aqui em Minas Gerais, a audi�ncia de cust�dia � uma m�e para criminosos, coloca todo mundo na rua”, criticou. *Estagi�rio sob supervis�o da subeditora Regina Werneck


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