
Os professores do ensino fundamental de Belo Horizonte realizaram uma assembleia nesta quarta-feira na Pra�a da Esta��o. Os educadores decidem se v�o entrar, ou n�o, em greve, assim como os profissionais da educa��o infantil, que est�o paralisados desde 23 de abril.
Al�m disso, pedem a amplia��o do chamado "tempo de estudo". Este per�odo diz respeito �s tarefas extraclasse, como dedica��o aos pais e respons�veis, corre��o de avalia��es e elabora��o do conte�do lecionado. Os professores pedem o aumento de 5h para 7h do intervalo total. Ap�s a assembleia, os educadores sairam em protesto em vias do Centro de Belo Horizonte.
Na ter�a-feira, segundo Sindicato dos Trabalhadores em Educa��o da Rede P�blica Municipal (Sind-Rede), a categoria se reuniu com representantes da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), mas n�o houve acordo. A entidade afirma que a administra��o municipal n�o apresentou nenhuma proposta. Um novo encontrou deve ser marcado para a pr�xima quarta-feira.

Paralisa��o
Professores das Unidades Municipais de Educa��o (Umeis) seguem paralisados. A categoria rejeitou a proposta do prefeito Alexandra Kalil (PHS) de 20% de aumento e a retomada do Projeto de Lei 442, que prev� melhorias na carreira. Pelo projeto, professoras com n�vel superior que assumiram recentemente seus cargos saltariam do n�vel 1 para o 4. A carreira de docentes da Prefeitura de BH tem 24 n�veis.
Os professores exigem equipara��o salarial com quem d� aulas para o n�vel fundamental (crian�as a partir de 6 anos de idade). Assim, saem do n�vel 1 para o 10. O concurso para professor da educa��o infantil exige forma��o em n�vel m�dio e para o fundamental, curso superior. A pr�pria PBH informou que 70% das professoras das Umeis t�m gradua��o.