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Estado de Minas

Interdi��es geram corrida de obst�culos na Avenida Ant�nio Carlos

Condutores encontram restri��es de tr�fego em viadutos e convivem com reten��es e congestionamentos di�rios


13/05/2018 06:00 - atualizado 13/05/2018 08:53

Transtorno em diferentes endereços: Viaduto República do Congo está fechado a dois meses devido a deslizamento, que ameaça também pedestres(foto: Beto Novaes/EM/DA Press)
Transtorno em diferentes endere�os: Viaduto Rep�blica do Congo est� fechado a dois meses devido a deslizamento, que amea�a tamb�m pedestres (foto: Beto Novaes/EM/DA Press)

Motoristas que usam com frequ�ncia a Avenida Ant�nio Carlos, liga��o da Regi�o da Pampulha com o Centro da capital, v�m se habituando a uma corrida de obst�culos, que j� se estende por meses e cujos bloqueios apenas mudam de endere�o. Se o Viaduto Angola, na altura do Conjunto IAPI, foi entregue 72 dias ap�s o come�o das obras que interditaram uma das al�as em 27 de fevereiro – o prazo inicial estipulava a conclus�o dos trabalhos em 40 dias – os condutores encontram outras restri��es de tr�fego em elevados vizinhos e convivem com reten��es e congestionamentos di�rios.

O Viaduto Rep�blica do Congo, por exemplo, tem uma das al�as fechadas h� mais de dois meses, poucos quarteir�es antes do Angola para quem segue no sentido Centro. Em 8 de mar�o o barranco cedeu no acesso paralelo � Avenida Ant�nio Carlos, como consequ�ncia dos 37,6 mil�metros de chuva daquele dia. E n�o h� prazo para o fim do transtorno. A Prefeitura de Belo Horizonte informa, por meio da BHTrans, que aguarda verba do governo federal, via Minist�rio da Integra��o Nacional, para obras no trecho.

(foto: Juarez Rodrigues/EM/DA Press)
(foto: Juarez Rodrigues/EM/DA Press)
Enquanto o dinheiro n�o vem, blocos de pl�stico na cor laranja impedem o tr�fego de ve�culos no acesso desde que ocorreu o deslizamento. “Quando se passa por ali a p�, corremos risco de novos deslizamentos no barranco. Sem contar a lama, que, quando chove, suja tudo”, diz David Santos Barbosa, de 37 anos, morador da regi�o. Quando a encosta cedeu, al�m do preju�zo material, dois moradores de rua ficaram feridos.

Manobrista de um estacionamento pr�ximo, Marcos Jos�, de 45, ressalta as reclama��es feitas por clientes. “Fica muito ruim para fazer o retorno, pois as pessoas precisam ir at� o Conjunto IAPI. fSem contar aqueles que precisam chegar ao hospital (Belo Horizonte, pr�ximo ao local) em caso de emerg�ncia”, afirma, referindo-se ao fechamento da al�a que serve como transposi��o da Ant�nio Carlos.

De acordo com a Defesa Civil, um im�vel est� interditado no local. A prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura, informou que desenvolve “estudos para executar obras para a estabiliza��o da encosta e mitiga��o dos riscos no local”. Mas, para isso, depende dos recursos da Uni�o.

Novas al�as, mais desvios


No Complexo da Lagoinha os obst�culos tamb�m mudam a cada dia. Desde 13 de abril, desvios incomodam quem precisa chegar ao Centro. A esperan�a que veio com a inaugura��o de duas al�as de acesso � �rea central, mas a promessa de desafogar o tr�nsito na regi�o durou pouco. A estrutura faz a liga��o dos corredores de �nibus das avenidas Cristiano Machado e Ant�nio Carlos com o Hipercentro. Pouco depois da abertura das novas pistas, por�m, o fechamento do acesso da Avenida Ant�nio Ant�nio Carlos pelo Viaduto Leste passou a atrapalhar a vida dos motoristas, que agora sobrecarregam o Viaduto B, que passa ao lado da Rodovi�ria, na chegada � Rua Caet�s.

No Complexo da Lagoinha, engarrafamentos viraram rotina(foto: Jair Amaral/EM/DA Press)
No Complexo da Lagoinha, engarrafamentos viraram rotina (foto: Jair Amaral/EM/DA Press)


O �ltimo desvio implantado afetou o deslocamento de quem sai do Centro para acessar as avenidas Cristiano Machado e Ant�nio Carlos, tamb�m pelo Viaduto Leste. O tr�fego vem sendo feito pela contram�o de dire��o, j� que foi necess�rio fechar o outro sentido para recupera��o do asfalto. De acordo com a BHTrans, os locais est�o sinalizados com faixas de tecido para orienta��o dos condutores, que � refor�ada por agentes da Unidade Integrada de Tr�nsito e da Guarda Municipal. A conclus�o dos trabalhos est� prevista para o pr�ximo m�s. O valor investido � de R$ 61,6 milh�es, recursos do PAC Mobilidade, segundo a Prefeitura de BH.


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