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Estado de Minas

'� uma experi�ncia �nica', diz PM que fez parto na Av. Ant�nio Carlos, na Pampulha

Depois de 11 anos de corpora��o, cabo realiza o sonho de fazer um parto e ajuda mulher de 26 a dar � luz o pequeno Miguel, em um autom�vel


postado em 17/05/2018 06:00 / atualizado em 17/05/2018 07:56


Duas fortes emo��es em uma semana, morte e vida na rotina de um policial nas ruas de Belo Horizonte. Na a��o de ontem, sublime alegria. Com a ajuda de dois colegas, o cabo do Batalh�o de Tr�nsito da Pol�cia Militar Wanderson Luiz Alves fez o parto do pequeno Miguel em plena Avenida Ant�nio Carlos, perto da Barragem da Pampulha, em Belo Horizonte. O primeiro em seus 11 anos e meio de corpora��o. “Sempre pedi para passar por essa experi�ncia”, disse o policial, feliz com o sucesso da a��o. “Deu tudo certo, gra�as a Deus. Segundo a m�e, o nome do menino � Miguel. O beb� est� bem e chorou logo que nasceu”, comemorou.

A cena foi bem diversa da vivida pelo cabo Alves na semana passada, quando foi respons�vel por fazer o registro da morte do menino Ezequias Leal, de 9 anos, atropelado por uma Kombi que avan�ou o sinal em um cruzamento no Bairro Novo Gl�ria, Regi�o Noroeste de BH. “Foi muito ruim, e hoje vivi um momento oposto”, disse, aliviado. Um v�deo registrado por um dos policiais mostra o momento em que o cabo Alves entrega o beb� nos bra�os da m�e. Em seguida, a emo��o da equipe do Samu e do policial segurando o menino no colo, enrolado em uma manta t�rmica.

A chance de trazer uma crian�a ao mundo ocorreu por acaso. Segundo o cabo Wanderson Luiz Alves, ele e dois colegas, os cabos Reinaldo e Bicalho, atendiam uma ocorr�ncia de acidente de tr�nsito na regi�o quando foram abordados pelo marido da parturiente, que parou no posto e pediu ajuda. A m�e, de 26 anos, moradora, moradora do Bairro Jardim Leblon, em Venda Nova, estava a caminho do hospital com a sogra e o marido em um carro quando o beb� come�ou a nascer. O objetivo dos policiais era fazer a escolta deles at� o hospital, abrindo caminho em meio ao tr�nsito carregado do in�cio da manh�, mas o pequeno n�o esperou.

“Quando abrimos a porta para ver a gestante, percebemos que a crian�a tinha come�ado a nascer. �ramos tr�s e cada um de n�s assumiu uma fun��o”, detalhou o militar, acrescentando que eles tamb�m acionaram o Servi�o de Atendimento M�vel de Urg�ncia (Samu) e o Corpo de Bombeiros e ligaram para o 190.

Miguel pesa 3,15 quilos e mede 47 centímetros(foto: Youtube/Reprodução)
Miguel pesa 3,15 quilos e mede 47 cent�metros (foto: Youtube/Reprodu��o)


O cabo Alves conta que procurou deixar a m�e calma, colocou luvas e ajudou a crian�a a vir ao mundo. “A orientei a fazer for�a, vi que o cord�o umbilical estava na parte de tr�s do pesco�o (do beb�) e o tirei, pegamos um pano limpo e enrolamos a crian�a. Peguei instru��es com a m�dica do Samu para n�o cortar o cord�o e deixamos o beb� nos bra�os da m�e at� o Samu chegar”, detalhou o militar.

Segundo a assessoria de imprensa do Hospital Odilon Behrens, Miguel nasceu com 3,15 quilos e mede 47 cent�metros. No in�cio da tarde, m�e e beb� permaneciam no hospital. Ainda n�o havia previs�o de alta, mas ambos passavam bem. Em 19 de abril, a pequena Elo� tamb�m nasceu pelas m�os de policiais militares. A m�e dela, de 21 anos, estava a caminho do hospital e entrou em trabalho de parto no carro de um vizinho na MG-010, em Vespasiano, na Grande BH. Eles pararam no posto da Pol�cia Militar Rodovi�ria (PMRv) e receberam ajuda. A Pol�cia Militar n�o tem um levantamento do n�mero de partos realizados pelo efetivo no estado. J� o Corpo de Bombeiros, contabilizou 11 procedimentos feitos pelos militares da corpora��o em 2017.

“No momento, pensamos nos procedimentos. Temos a orienta��o da PM, que ajuda a manter a m�e calma, pedir que fa�a for�a. A emo��o vem depois, vem agora que a gente percebe que fez o bem. No momento, a gente pede a Deus para dar tudo certo”, comentou o policial, que tamb�m � pai, de um menino de 2 anos e meio, Jo�o Pedro, cujo parto n�o foi feito por ele, como acrescentou, brincando. Ainda sobre o parto na Pampulha, destacou: “� uma experi�ncia �nica, e a PM est� aqui para ajudar em todos os sentidos, at� no nascimento”. Nem a m�e nem o marido e sogra deram entrevistas.

Os cabos Reinaldo e Alves (dir) diante do Odilon Behrens, para onde mãe e filho foram levados(foto: Jair Amaral/EM/DA Press)
Os cabos Reinaldo e Alves (dir) diante do Odilon Behrens, para onde m�e e filho foram levados (foto: Jair Amaral/EM/DA Press)


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