
A Pol�cia Militar de Minas Gerais vai escoltar caminh�es-tanque para garantir abastecimento de ambul�ncias e viaturas. O servi�o especial tamb�m vai garantir o transporte de medicamentos, ra��o, carga viva e alimentos para creches.
Os caminhoneiros permitem a passagem apenas de ve�culos de passeio, ficando retidos os caminh�es para o transporte de carga. J� h� falta de combust�vel em BH e em cidades do interior de Minas. Na Central de Abastecimento de Minas Gerais (CeasaMinas) tamb�m � registrada a falta de alimentos.
"A pr�pria lei 7.783/89 que trata do direito de greve fala na garantia do estado em rela��o aos direitos e garantias de atividades consideradas essenciais, como, por exemplo, o direito do � vida. Ent�o tem que chegar medicamentos, alimentos, oxig�nio para hospitais, alimento para nossas creches nos diversos rinc�es de Minas Gerais", disse o chefe da sala de imprensa da Pol�cia Militar, Major Fl�vio Santiago.
Outra pondera��o do militar foi para garantir combust�vel �s ambul�ncias e a estabilidade na rede de energia el�trica e no abastecimento de �gua. "Tem que fazer chegar tamb�m insumos que garantam o funcionamento de redes el�tricas e, tamb�m, da quest�o h�drica, para que haja �gua pot�vel," destacou Santiago.
As solicita��es para que as cargas sejam liberadas devem ser feitas junto aos �rg�os municipais, para que a demanda seja encaminhada ao gabinete de crise, criado pelo Governo de Minas Gerais, para garantir o funcionamento de servi�os considerados essenciais.
"O gabinete de crise, atrav�s da central de coordena��o das escolas, recebe as demandas das creches, hospitais, prefeituras e, com isso, a gente gerencia a escolta. Seja do ponto de origem de onde o material � fabricado e produzido ou tamb�m se estiver bloqueado em algum trecho de rodovia", garantiu Fl�vio Santiago.

Sem precisar qual quantidade de adesivos ser�o enviadas aos munic�pios, a Defesa Civil vai fazer a distribui��o dos fixadores para o munic�pio, com apoio de companhias locais da Pol�cia Militar e do Corpo de Bombeiros, de acordo com a solicita��o de �rg�os e institui��es.
"Essa adesiva��o vai ocorrer e o que esperamos dos nossos amigos caminhoneiros � que eles possam sensibilizar-se e permitir que os ve�culos passem por locais de paralisa��o", explicou o tenente-coronel Rodrigo de Faria, da Defesa Civil estadual.
Balan�o do gabinete de crise aponta que a situa��o � cr�tica em todo o estado, conforme informado por Faria. "Estamos enfrentando um desabastecimento em creches, hospitais, mortandade de animais e isso representa uma s�rie de conflitos e consequ�ncias que buscamos resolver com as devidas interven��es", finalizou Faria.
Seguran�a garantida
Mesmo com um memorando na noite de ter�a-feira informando sobre uma redu��o nas opera��es por causa da falta de combust�vel, a Pol�cia Militar descartou que haja problemas no combate � criminalidade. Com as escoltas, a corpora��o vai garantir, al�m do combust�vel para as ambul�ncias, insumos para abastecer as viaturas.
"A seguran�a est� garantida. Desde a forma��o do gabinete de crise, a Pol�cia Militar j� estabeleceu um formato para a chegada desse combust�vel �s unidade. J� estamos fazendo todo esse formato para garantir que o servi�o operacional e o patrulhamento e atendimento � sociedade n�o sofram nenhum impacto", reiterou o major Fl�vio Santiago.
— PRF MINAS GERAIS (@PRF191MG) 25 de maio de 2018
Para garantir as escoltas dos produtos considerados essenciais, a PM tamb�m n�o descarta o uso de "for�a necess�ria". "A Pol�cia Militar n�o � contra nenhum direito � manifesta��o, nem aos protestos dos caminhoneiros. Mas est� agindo para garantir que os servi�os essenciais sejam fornecidos. Toda e qualquer ruptura da ordem p�blica, a PM vai utilizar de for�a necess�ria para fazer com que haja o restabelecimento da seguran�a para a popula��o", garantiu Santiago.
*Sob supervis�o do editor Benny Cohen