
O ato teve in�cio na Pra�a da Esta��o, no Centro da cidade, �s 13h. �s 16h20, a multid�o saiu pelas ruas da capital com destino � Pra�a da Liberdade, na Savassi. No in�cio da noite, os manifestantes se dispersaram.
Entre os principais pontos defendidos pelos participantes do movimento est� a utiliza��o da planta. "Os usos medicinais da Can�bis s�o cada vez mais conhecidos e comprovados em doen�as como c�ncer, esclerose, Parkinson, Alzheimer, epilepsia e muitas outras. O uso social/recreativo da maconha tamb�m vem sendo reconhecido como poss�vel tratamento em alternativa aos medicamentos para depress�o, ansiedade e v�rios outros", pontuou um folhetim distribu�do no ato.
De acordo com os participantes do protesto, "proibi��o s� serve para gastar muito dinheiro p�blico, criminalizar e matar, sobretudo, negros e pobres, sendo a causa de encarceramento de 90% das mulheres no Brasil". Os manifestantes ainda questionaram: "Que tal economizar R$ 3 bilh�es de dinheiro p�blico a cada ano e permitir que milhares de crian�as revejam seus pais?" Por isso, a marcha prop�e anistia a cerca de 100 mil pessoas presas no Brasil por causa da planta.
Um dos organizadores, mais conhecido como Drope Lopes, de 37 anos, diz que a legaliza��o � a solu��o para combater o tr�fico. "� uma luta que engradece em todos os sentidos. Todos os usos da maconha s�o terap�uticos. Por isso, luto pelo cultivo caseiro, assim acabamos com o genoc�dio da popula��o negra – a mais prejudicada pela 'guerra �s drogas'. Legalizar � urgente", afirmou.
A manifesta��o ainda prop�e a reflex�o sobre a arrecada��o de impostos sobre a legaliza��o da maconha. "No Colorado, por exemplo, onde a maconha foi legalizada, milh�es de d�lares arrecadados em impostos est�o sendo utilizados para contratar professores, construir escolas e ajudar pessoas carentes", informou o panfleto.
Ainda segundo a organiza��o, o movimento foi pac�fico e ocorreu sem conflitos com a Pol�cia Militar.