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Estado de Minas

Segunda-feira em BH tem ponto facultativo e �nibus em escala reduzida

Governo do estado e Prefeitura de Belo Horizonte decretam ponto facultativo hoje nos servi�os p�blicos. �nibus da capital e intermunicipais rodam em escalas reduzidas


postado em 28/05/2018 06:00 / atualizado em 28/05/2018 07:19

Sem transporte público e com moradores economizando combustível, as ruas ficaram vazias ontem(foto: Túlio Santos/EM/DA Press)
Sem transporte p�blico e com moradores economizando combust�vel, as ruas ficaram vazias ontem (foto: T�lio Santos/EM/DA Press)

No oitavo dia de greve dos caminhoneiros, o dia ser� novamente de semiparalisia nos servi�os p�blicos de Minas Gerais e da capital. Ontem, o governador Fernando Pimentel (PT) decretou ponto facultativo nas secretarias e demais �rg�os do Executivo do estado devido ao desabastecimento de combust�veis. A mesma medida j� havia sido anunciada no s�bado pelo prefeito Alexandre Kalil (PHS) no que se refere ao funcionalismo p�blico municipal. Nos dois casos, ficam ressalvados servi�os essenciais de sa�de e de seguran�a p�blica. E n�o haver� aulas nas redes de ensino de nenhuma das duas esferas. Escolas privadas tamb�m anunciaram que ficar�o fechadas, enquanto outras v�o manter os estabelecimentos abertos mas sem atividades pedag�gicas relevantes. Em Belo Horizonte, o transporte p�blico, que ontem ficou totalmente paralisado, roda em esquema especial, com redu��es na oferta de coletivo locais e intermunicipais fora dos hor�rios de picos, e as vans escolas amea�am parar. A sa�de tamb�m funciona em marcha lenta at� nos servi�os particulares.

Tamb�m devido � greve, na sexta-feira foi ponto facultativo nas reparti��es de Belo Horizonte e estaduais. Desde a semana passada, um comit� gerenciador de crise est� instalado para tratar dos problemas e transtornos causados pela paralisa��o dos caminhoneiros na esfera estadual. Uma reuni�o desse comit� j� est� marcada para hoje para discutir os pr�ximos passos.

No decreto que tornou o ponto facultativo no estado na sexta-feira, somente os servi�os de sa�de foram resguardados da medida. Para amanh�, a lista foi ampliada. “Ficam ressalvados os servi�os de natureza m�dico-hospitalar, seguran�a p�blica, Unidades de Atendimento Integrado (UAI) e Funda��o TV Minas Cultural e Educativa, considerados imprescind�veis”, diz a publica��o assinada pelo governador Fernando Pimentel. A medida vinha sendo discutida desde s�bado.

A decreta��o de ponto facultativo na administra��o municipal, por sua vez, foi anunciada ainda no s�bado. “Em raz�o do risco de desabastecimento de combust�vel no munic�pio, o prefeito de Belo Horizonte decretou ponto facultativo nesta segunda, dia 28 de maio”, informou a prefeitura por meio de nota. O texto informa ainda que a administra��o municipal estuda a decreta��o de calamidade p�blica em Belo Horizonte. A medida ser� discutida hoje em reuni�o marcada para as 10h.

Sobre o decreto de calamidade p�blica, o procurador do munic�pio Pedro Andrade explicou que a medida � necess�ria para haver o reconhecimento formal de uma situa��o de emerg�ncia ou risco para a popula��o. “O efeito pr�tico � um apoio financeiro e material do governo federal”, afirmou. Mas para isso � preciso que o decreto seja reconhecido pela Uni�o. A ajuda pode vir na forma de recursos ou mesmo envio de for�as da seguran�a nacional para a capital mineira. Ainda de acordo com o procurador, o decreto possibilitaria � PBH realizar contrata��es e compras de car�ter emergencial, como a aquisi��o de insumos para atender a demanda dos hospitais e combust�vel para ambul�ncia e viaturas da Guarda Municipal.

Pelo menos outras quatro cidades de Minas Gerais adotaram medidas semelhantes em raz�o da greve dos caminhoneiros: Coronel Fabriciano, Te�filo Otoni, Muria� e Piranga. Na sexta-feira, a Prefeitura de Muria�, na Zona da Mata, declarou situa��o de emerg�ncia, tornando priorit�rio o atendimento � sa�de, abastecimento de �gua e limpeza urbana em detrimento das demais.

Em Coronel Fabriciano, no Vale do A�o, o Decreto 6.491 declarou situa��o de emerg�ncia em raz�o do desabastecimento da popula��o e reflexos para o poder p�blico. “O munic�pio tem sofrido as consequ�ncias, como dificuldades em repor o estoque do Hospital Dr. Jos� Maria Morais, unidades de atendimento, escolas e demais reparti��es p�blicas”, informou a prefeitura.  

As aulas nas escolas de Piranga, Zona da Mata, est�o suspensas  e a prefeitura decretou estado de calamidade na sexta-feira . (Com informa��es de Isabela Souto)


Transporte limitado


Na sexta-feira, escala de horário reduzido provocou superlotação nos ônibus e revolta na Pampulha(foto: Edésio Ferreira/EM/DA Press)
Na sexta-feira, escala de hor�rio reduzido provocou superlota��o nos �nibus e revolta na Pampulha (foto: Ed�sio Ferreira/EM/DA Press)

O sistema de transporte coletivo da capital vai funcionar hoje normalmente nos hor�rios de pico e com redu��o de 50% do n�mero de viagens no restante do dia. A opera��o ser� poss�vel porque as empresas de �nibus conseguiram repor parte do estoque de combust�vel e ainda economizaram com a parada de ontem. Segundo a BH Trans, suas equipes v�o intensificar a fiscaliza��o para garantir o cumprimento do quadro de hor�rios estabelecidos. Ser� disponibilizado refor�o em algumas linhas, principalmente na esta��o da Pampulha, onde houve revolta na sexta-feira, e tamb�m para garantir a mobilidade da popula��o que normalmente usa o carro nos deslocamentos mas que n�o conseguiu abastecer o ve�culo. Na sexta-feira, os �nibus rodaram lotados, em esquema de s�bado.

O servi�o de transporte por �nibus metropolitano tamb�m vai operar com redu��es devido ao quadro de desabastecimento de combust�veis em decorr�ncia da greve de caminhoneiros. Em nota � imprensa, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros Metropolitano (Sintram) informou que a escala seguir� o cronograma de s�bado, no intervalo de pico da manh� e, ap�s o pico,  as concession�rias poder�o remanejar os hor�rios de acordo com a demanda. O n�mero de carros em tr�nsito pode ser aumentado ou diminu�do, mantendo o atendimento m�nimo aos usu�rios. Esses �nibus fazem as linhas intermunicipais na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).  Em assembleia no s�bado, vans escolares decidiram parar em protesto contra a alta dos combust�veis.

Ontem, depois de suspender todas as viagens de �nibus locais na cidade em acordo com as empresas concession�rias do servi�o, a Prefeitura de Belo Horizonte teve que montar um servi�o especial fretado para o transporte de trabalhadores de hospitais e Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) e garantir o atendimento dos pacientes nesses locais. Cinco linhas de �nibus com quatro viagens pela manh� e igual n�mero � tarde atenderam prioritariamente a regi�o hospitalar. As informa��es de pontos de embarque foram passadas diretamente aos funcion�rios de hospitais e UPAs.

Sem coletivos e com a frota de t�xi e de transporte por aplicativos reduzidas, o lucro ontem ficou por conta de carros com cilindros a G�s Natural Veicular (GNV). Adilson Duarte, motorista h� 20 anos, optou pelo combust�vel h� sete. “Foi a melhor escolha”. Durante a semana, segundo o taxista, ele rodou muito, sem faltar combust�vel e sem enfrentar filas para abastecimento. “Estou recompondo minhas finan�as nesses dias de greve e acho que conseguirei pagar todas as minhas d�vidas”. Ele classificou de “�tima” a op��o por trocar o combust�vel e garantiu que desde ent�o seu faturamento aumentou em 70%.

EM TR�NSITO
Veja como ficam os quadros de hor�rios do �nibus


Na capital

>> Das 4has 9h: n�mero de viagens normal
>> Das 9h �s 16h: 50% do n�mero de viagens
>> Das 16h �s 20h: n�mero de viagens normal
>> Das 20h �s 24h: 50% do n�mero de viagens

Metropolitanos*

>> Da 0h �s 4h: sem viagens
>> Das 4h �s 8h30: quadro de hor�rio de s�bado
>> Das 9h �s 16h:  50% do n�mero de viagens
>> Das 16h �s 20h: quadro de hor�rio de s�bado
>> Das 20h � 0h:  50% do n�mero de viagens

*As empresas poder�o atender, conforme capacidade de combust�vel nos hor�rios “fora do pico”


Fontes: BHTrans e Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros Metropolitano (Sintram)


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