(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Caminhoneiros podem chamar a PM para sair de bloqueios em Minas Gerais

Comandante-geral da Pol�cia Militar diz que se um caminhoneiro quer sair do bloqueio e � impedido, est� caracterizado o crime de sequestro e c�rcere privado


postado em 30/05/2018 09:04 / atualizado em 30/05/2018 09:12

(foto: Alexandre Guzanshe/EM/DA Press - 25/05/2018)
(foto: Alexandre Guzanshe/EM/DA Press - 25/05/2018)

A Pol�cia Militar de Minas Gerais vai come�ar a agir nos pontos de concentra��o de caminhoneiros nas rodovias do estado. A greve da categoria entra no 10º dia nesta quarta-feira. O comandante-geral da PM disse que os condutores que quiserem deixar o local podem ligar para o 190 se necess�rio.

“A primeira finalidade � n�o permitir que novas coopta��es aconte�am, que novas coa��es aconte�am para ades�o ao movimento e tamb�m para permitir fazer ali naquele agrupamento uma busca ativa de pessoas que eventualmente queiram sair do movimento, caminhoneiros que queiram deixar o local e estejam sendo impedidos pela organiza��o daquele grupo. S�o esses dois objetivos, isso com a finalidade de permitir que o fluxo volte a normalizar o abastecimento no nosso estado, disse o comandante da PM, coronel Helbert Figueir�, em entrevista � RecordTV Minas na manh� desta quarta-feira. 

Nessa ter�a, o governador Fernando Pimentel (PT) realizou um sobrevoo nos principais acessos a Belo Horizonte e informou que foram constatados 180 pontos de mobiliza��es. De acordo com ele, em 100 h� algum tipo de abordagem para que os motoristas n�o deixem a paralisa��o. A ordem � para que o governo do estado atue nesses locais para garantir que os motoristas que quiserem saiam com seguran�a. 

“O camarada que est� l� num grupo de caminhoneiros estacionado, deseja sair e � impedido, est� caracterizada a� uma infra��o penal de sequestro e c�rcere privado. Basta discar o 190 que a Pol�cia Militar vai l� e vai adotar as providencias policiais pertinentes ao caso”, informou o comandante-geral da PM hoje. 

Depois de anunciar dois acordos com os caminhoneiros e ainda sem conseguir p�r fim � paralisa��o, o governo federal contra-atacou e passou a culpar o que chama de “infiltrados” e afirma que os protestos restantes nas estradas s�o “manifesta��es pol�ticas”. O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou na ter�a que os representantes de caminhoneiros que negociaram com o Pal�cio do Planalto afirmaram que da parte deles a greve foi encerrada. “O que temos hoje s�o manifesta��es que envolvem populares, que envolvem outras pessoas que n�o caminhoneiros, e tamb�m, em alguns casos, caminhoneiros, �bvio. E o cunho da manifesta��o extravasa as quest�es e reivindica��es dos caminhoneiros e ganha j� um corpo de manifesta��es pol�ticas”, afirmou o ministro.

“Caminhoneiros querem voltar �s estradas, mas existem infiltra��es. Estamos fazendo com que haja comboio e tenha garantia por parte do governo. Seja da Pol�cia Rodovi�ria Federal (PRF) ou Ex�rcito. E conseguimos ir passando por concentra��es”, completou Padilha. Segundo o ministro, que falou ap�s reuni�o do gabinete de crise que analisa efeitos da greve o pa�s, Brasil caminha para normalizar o abastecimento. Apesar de falar em volta � normalidade, ainda havia 616 pontos de concentra��o nas rodovias federais de todo o pa�s, segundo a Pol�cia Rodovi�ria Federal (PRF), que deixou de falar em bloqueios de estradas. “� um processo que n�o tem a velocidade que n�s gostar�amos que tivesse, mas ele vai crescendo de intensidade. Hoje mais do que ontem, e amanh� seguramente, muito mais do que hoje, caminhando para uma normalidade”, disse Padilha.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)