
Os bandidos detidos s�o considerados "disciplinas", que � o posto de quem executa puni��es contra integrantes que falharam de alguma forma. "O grupo estava organizado. Planejavam juntos os ataques em Uberaba e outras cidades do Tri�ngulo, seja efetivamente praticando os crimes, seja repassando informa��es para que outros membros. (Eles determinavam) Quais �nibus deveriam ser incendiados, onde e de que forma deveriam atuar", afirmou o chefe do Departamento de Pol�cia Federal de Uberaba, delegado Marcelo Leonardo Rodrigues Xavier, em entrevista coletiva.
S� a cidade de Uberaba j� sofreu seis ataques, sendo um contra um caminh�o de lixo, um num caixa eletr�nico e quatro a �nibus de transporte coletivo. Os �nibus da cidade t�m sido escoltados pela Pol�cia Militar para conseguir transportar a popula��o sem serem atacados.

O policial federal afirmou que as a��es continuam e que mais pris�es devem ocorrer na sequ�ncia. "Hoje apreendemos materiais importantes como telefones e registros importantes para a fac��o, al�m de uma pequena quantidade de drogas". A investiga��o em conjunto continua e um dos objetivos e conseguir chegar a quantas pessoas efetivamente est�o ligadas � essa fac��o no Tri�ngulo.
S� na regi�o, j� s�o 41 pessoas presas por envolvimento nos ataques. "Hoje, foram quatro homens e uma mulher, mas j� tivemos outros 36 presos anteriormente. Em Arax�, foram 25, ao todo, e vamos continuar com essas opera��es. Vamos continuar com as a��es em conjunto e as apura��es v�o poder pontuar qual a participa��o efetiva de cada criminoso. Enquanto isso a PM contuinuar� a escoltar os coletivos pelo tempo que for necess�rio, com policiais a paisana tamb�m atuando na identifica��o desses infratores", disse o comandante da PM na regi�o, coronel Peres.
Apesar de um certo grau de organiza��o, o grupo n�o tinha objetivos concretos, na avalia��o do chefe da Pol�cia Civil na regi�o, delegado Heli Andrade. "Os alvos eram difusos e o grupo n�o tem um objetivo maior. Alguns falam sobre a morte de lideran�as da fac��o, outros falam sobre opress�o no sistema prisional", disse o policial.
De acordo com os primeiros levantamentos, muitos dos detidos em outras opera��es eram iniciantes na fac��o, passando por provas para serem aceitos, segundo o delegado da Pol�cia Civil. "Existem elementos (indiv�duos) que sequer t�m passagem e que foram recrutadas recentemente. Da� (dos ataques) em diante, agiriam em outras atividades como roubo, tr�fico e outras miss�es", disse o militar Se condenados, os detidos podem ter de cumprir penas somadas de at� 13 anos de penas por participa��o em organiza��o criminosa, crime de dano e crime de inc�ndio.