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Estado de Minas

Alto escal�o de fac��o est� entre presos envolvidos em atentados no Tri�ngulo

For�a-tarefa das pol�cias Federal, Civil e Militar det�m cinco integrantes de fac��o envolvidos no planejamento dos ataques a ve�culos e propriedades p�blicas no Tri�ngulo


postado em 08/06/2018 13:03 / atualizado em 08/06/2018 14:48

Bombeiros combatem incêndio criminoso a coletivo no Bairro Primavera, em Uberaba(foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação)
Bombeiros combatem inc�ndio criminoso a coletivo no Bairro Primavera, em Uberaba (foto: Corpo de Bombeiros/Divulga��o)
Quatro homens e uma mulher com liga��o confirmada com a organiza��o criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) foram presos em opera��o conjunta das pol�cias Federal, Civil e Militar realizada nesta manh� (08), em Uberaba, no Tri�ngulo Mineiro, suspeitos de envolvimento em inc�ndios criminosos na regi�o. De acordo com as investiga��es, alguns deles t�m status altos na organiza��o.

Os bandidos detidos s�o considerados "disciplinas", que � o posto de quem executa puni��es contra integrantes que falharam de alguma forma. "O grupo estava organizado. Planejavam juntos os ataques em Uberaba e outras cidades do Tri�ngulo, seja efetivamente praticando os crimes, seja repassando informa��es para que outros membros. (Eles determinavam) Quais �nibus deveriam ser incendiados, onde e de que forma deveriam atuar", afirmou o chefe do Departamento de Pol�cia Federal de Uberaba, delegado Marcelo Leonardo Rodrigues Xavier, em entrevista coletiva.

S� a cidade de Uberaba j� sofreu seis ataques, sendo um contra um caminh�o de lixo, um num caixa eletr�nico e quatro a �nibus de transporte coletivo. Os �nibus da cidade t�m sido escoltados pela Pol�cia Militar para conseguir transportar a popula��o sem serem atacados.

Caminhão de coleta de lixo incendiado em Uberaba em ação criminosa(foto: Polícia Militar/Divulgação)
Caminh�o de coleta de lixo incendiado em Uberaba em a��o criminosa (foto: Pol�cia Militar/Divulga��o)
"O objetivo da opera��o era prender oito membros de uma fac��o criminosa que tem atuado na nossa cidade e que tem rela��o efetiva com o planejamento dos ataques que tem acontecido em toda a regi�o do Triangulo", disse Xavier. Outros nove mandados de busca e apreens�o foram cumpridos. O trabalho em conjunto envolveu, inclusive, o compartilhamento de informa��es de intelig�ncia, algo considerado raro entre as corpora��es. "Foi essa reuni�o de informa��es dos tr�s �rg�os que permitiu termos elementos suficientes para requisitar na Justi�a a pris�o preventiva e a busca e apreens�o na resid�ncia dessas pessoas", concluiu o delegado.

O policial federal afirmou que as a��es continuam e que mais pris�es devem ocorrer na sequ�ncia. "Hoje apreendemos materiais importantes como telefones e registros importantes para a fac��o, al�m de uma pequena quantidade de drogas". A investiga��o em conjunto continua e um dos objetivos e conseguir chegar a quantas pessoas efetivamente est�o ligadas � essa fac��o no Tri�ngulo.

S� na regi�o, j� s�o 41 pessoas presas por envolvimento nos ataques. "Hoje, foram quatro homens e uma mulher, mas j� tivemos outros 36 presos anteriormente. Em Arax�, foram 25, ao todo, e vamos continuar com essas opera��es. Vamos continuar com as a��es em conjunto e as apura��es v�o poder pontuar qual a participa��o efetiva de cada criminoso. Enquanto isso a PM contuinuar� a escoltar os coletivos pelo tempo que for necess�rio, com policiais a paisana tamb�m atuando na identifica��o desses infratores", disse o comandante da PM na regi�o, coronel Peres.

Apesar de um certo grau de organiza��o, o grupo n�o tinha objetivos concretos, na avalia��o do chefe da Pol�cia Civil na regi�o, delegado Heli Andrade. "Os alvos eram difusos e o grupo n�o tem um objetivo maior. Alguns falam sobre a morte de lideran�as da fac��o, outros falam sobre opress�o no sistema prisional", disse o policial.

De acordo com os primeiros levantamentos, muitos dos detidos em outras opera��es eram iniciantes na fac��o, passando por provas para serem aceitos, segundo o delegado da Pol�cia Civil. "Existem elementos (indiv�duos) que sequer t�m passagem e que foram recrutadas recentemente. Da� (dos ataques) em diante, agiriam em outras atividades como roubo, tr�fico e outras miss�es", disse o militar Se condenados, os detidos podem ter de cumprir penas somadas de at� 13 anos de penas por participa��o em organiza��o criminosa, crime de dano e crime de inc�ndio.


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