
Ligado a um grupo de exterm�nio com caracter�sticas de fazer justi�a com as pr�prias m�os, Josenildo foi descoberto a partir de investiga��o coordenada pela Secretaria Nacional de Seguran�a P�blica (Senasp). Como os investigadores descobriram que ele teria se mudado para Minas Gerais, a Pol�cia Civil mineira foi acionada.
Nesse momento entrou em cena o Departamento Estadual de Investiga��o de Crimes Contra o Patrim�nio (Depatri), que levantou as informa��es a respeito do homem que tinha mandado de pris�o em aberto e o encontraram trabalhando em uma grande loja de eletrodom�sticos em Betim.
De acordo com o delegado Felipe Fonseca, as v�timas do grupo de exterm�nio que Josenildo faz parte eram mortas basicamente por liga��o com a criminalidade. "Eles matavam indiv�duos envolvidos com o crime. Eles eram tidos como justiceiros. Eles executavam todos os indiv�duos que eram envolvido em crimes e tamb�m por certa encomenda. O indiv�duo assaltava algu�m de algum com�rcio que era ligado a esse grupo, por exemplo, e eles ent�o descobriam quem tinha sido essa pessoa e executavam", afirma o policial.
A identifica��o e pris�o dos principais membros do grupo se dividiram em duas fases, sendo que na primeira parte foram presos 15 alvos. Na segunda etapa, que identificou mais oito membros do grupo, Josenildo apareceu com um dos investigados e foi preso em Minas no m�s passado.
S�o 121 inqu�ritos abertos para investigar a a��o do grupo, sendo que em 109 deles h� envolvimento de Josenildo, conforme apontaram as investiga��es. "Ele tenta dizer que sua participa��o era de menor import�ncia, que ele apenas identificava onde as v�timas estariam e repassava ao grupo que ia l� e executava. Mas tem informa��es nos autos que ele efetivamente participou desses execu��es, todas b�rbaras", acrescenta o delegado.
ONDA DE ATAQUES Apesar do caso em quest�o apresentar rela��o entre os estados de Minas Gerais e Rio Grande do Norte, duas unidades da federa��o que v�m sofrendo com ondas de ataques a �nibus, carros e pr�dios p�blicos, o delegado descartou qualquer liga��o entre o grupo de Josenildo e fac��es criminosas com atua��o nacional ou liga��o entre a pris�o de Josenildo e o desencadeamento dos ataques. "Essa organiza��o criminosa era uma organiza��o de justiceiros. Ent�o, propriamente, eles eram rivais dessas fac��es que est�o a� atacando em Minas e no Rio Grande do Norte", completa o delegado.