
Investiga��o contra o roubo, furto e intercepta��o de celulares terminou na pris�o de uma mulher na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte. L.P.R, de 36 anos, � apontada pela Pol�cia Civil como uma das integrantes de uma quadrilha especializadas neste tipo de crime. De acordo com o delegado Jos� Luiz Quint�o, da 3ª Delegacia, ela se passava por policial e at� delegada para conseguir, das v�timas, as senhas dos aparelhos subtra�dos. L. nega os crimes.
As investiga��es contra a quadrilha j� duram mais de um ano e tr�s meses. Durante as apura��es, agentes da 3ª Delegacia conseguiram informa��es sobre a suspeita. Na �ltima semana, a Justi�a concedeu um mandado de busca e apreens�o que foi cumprido na �ltima quinta-feira em Contagem, na Grande BH. A mulher acabou presa em flagrante.
“Encontramos na casa dela um celular que apresentava registro de furto. Ela j� estava sendo investigada, pois ao receber os aparelhos contatava as v�timas se passando por uma Policial Civil. Chegou a dar at� mesmo nome de uma delegada. Dizia o nome correto da delegacia, at� o telefone correto da delegacia era falado por ela. E assim, conseguia ludibriar as v�timas que passava as senhas corretas para ela”, explica o delegado Jos� Quint�o, respons�vel pelo caso.
De acordo com o delegado, v�rias pessoas ca�ram no golpe. “Com essa fraude e artimanha, ela conseguiu ludibriar in�meras v�timas, que acreditavam que estavam conversando com um policial civil, um delegado, e repassavam a senha. Quando procuravam a delegacia, viam que eram v�timas duas vezes”, completou.
Na casa da mulher, a pol�cia conseguiu encontrar outros materiais suspeitos, como v�rios celulares, carca�as e outros componentes dos aparelhos. As investiga��es v�o continuar para prender outros integrantes da quadrilha. “J� sabemos os locais onde esses aparelhos s�o levados, mas mantemos em sigilo para n�o atrapalhar na efetividade das investiga��es”, diz Quint�o.
O delegado faz um alerta para as v�timas de roubos e/ou furtos de celulares. A Pol�cia Civil n�o pede por telefone, e-mail ou qualquer outro meio, que n�o seja presencial, senhas ou qualquer outro dado pessoal. Nunca repasse por telefone ou e-mail, senhas ou outros dados sigilosos. Em d�vida procure uma delegacia”, indicou.
A mulher foi levada para a delegacia. Ela acabou solta na audi�ncia de cust�dia.