Nos pr�ximos dias, a �gua do Rio Verde Grande, no munic�pio de Ja�ba, Norte de Minas, poder� passar a ter uma cor verde fluorescente. Mas, n�o se trata de nenhum tipo de polui��o. A altera��o poder� ser provocada por manobras que a Ag�ncia Nacional de �guas (ANA) vai fazer no manancial: o lan�amento de uma subst�ncia verde fluorescente, que visa identificar o destino da �gua que "desaparece" em dois sumidouros no leito do rio. O Verde Grande � um dos principais afluentes do Rio S�o Francisco. O manancial nasce no munic�pio de Bocaiuva (Norte de Minas) e des�gua no Velho Chico no munic�pio de Malhada (BA).
De acordo com a ANA, as manobras ser�o realizadas entre esta segunda-feira (2) e a pr�xima sexta-feira (6). Nesta segunda-feira, �s 8 horas, a Ag�ncia Nacional de �guas promover� uma audi�ncia p�blica na C�mara Municipal de Ja�ba, a fim explicar para a popula��o como ser�o feitos os procedimentos e de pedir aux�lio aos moradores para a identifica��o dos pontos de afloramentos da �gua que desaparece nos sumidouros do Rio Verde Grande, que atravessa a �rea urbana de Ja�ba (33,5 mil habitantes).
Os sumidouros de �gua s�o canais subterr�neos que fazem com que �gua saia do leito do rio. Essas perdas afetam fortemente a economia da regi�o de Ja�ba, em especial a agricultura irrigada. “A correta quantifica��o e mapeamento dessas perdas visa � compreens�o do fen�meno e � boa gest�o dos recursos h�dricos”, informa a Ag�ncia Nacional de �guas.
Para o estudo, esclarece a Ag�ncia Nacional de �guas, ser� necess�rio o uso de subst�ncia que acompanhar� o fluxo da �gua no subsolo. “Seguindo o seu fluxo natural, essa �gua poder� surgir em outros locais, como po�os e outros rios, mas a popula��o poder� ficar tranquila porque o material n�o � t�xico”, informa o �rg�o. Al�m disso, “a �gua que abastece as casas do munic�pio de Ja�ba � captada pela Copasa em local que n�o abrange a pesquisa, portanto, n�o ser� alterada,” acrescenta.
Conforme esclarece a ANA, o tra�ador pode alterar a colora��o da �gua, mas n�o � t�xico e n�o causa danos ao rio e � popula��o. O �rg�o lembra ainda que o produto n�o prejudica a sa�de humana, sem representar nenhum risco para as plantas e os animais.