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Estado de Minas

Pol�cia Civil defende a��o de PM � paisana em tiroteio em boate de BH

Institui��o tamb�m suspeita que a arma, usada pelo homem durante o crime, estaria pr�xima ao estabelecimento; hip�tese inicial apontava para um deslocamento do autor dos disparos at� sua casa para buscar a pistola


postado em 03/07/2018 15:14 / atualizado em 03/07/2018 16:32

Ver galeria . 6 Fotos Tiroteio na porta de uma boate no Bairro Itapoã, na Região da Pampulha, deixou seis feridos e um morto na madrugada desta segunda-feiraPaulo Filgueiras/EM/DA Press
Tiroteio na porta de uma boate no Bairro Itapo�, na Regi�o da Pampulha, deixou seis feridos e um morto na madrugada desta segunda-feira (foto: Paulo Filgueiras/EM/DA Press )
A Pol�cia Civil de Minas Gerais (PCMG) concedeu entrevista coletiva na manh� desta ter�a-feira para divulgar novas informa��es sobre o tiroteio ocorrido na boate Jolie!, na Pampulha, na madrugada de segunda. Em seu depoimento, o chefe do Departamento de Investiga��o de Homic�dios e Prote��o � Pessoa (DHPP), Rog�rio de Melo Franco, parabenizou a atua��o do policial militar � paisana, que matou Pedro Henrique Vitor Silva, de 20 anos, autor dos primeiros disparos contra um seguran�a do estabelecimento. O profissional da casa havia expulsado o jovem da boate momentos antes do fato e os dois haviam se desentendido.


“Diferente do cidad�o comum, que pode ou n�o interferir, o policial tem obriga��o de interferir. Neste caso especificamente, ele (o cabo do Batalh�o de Rondas T�ticas Metropolitanas – Rotam) o fez e fez em defesa pr�pria e de terceiros. Transmito pessoalmente, como chefe de homic�dios, meus parab�ns a esse policial”, afirmou o l�der do DHPP. Segundo Rog�rio de Melo Franco, n�o houve comunica��o entre o seguran�a alvo dos disparos e a chefia de seguran�a da boate, o que, para ele, � o mais indicado em casos nos quais h� amea�a deste n�vel.


A Pol�cia Civil tamb�m informou que n�o cr� na hip�tese de que Pedro Henrique Vitor Silva buscou a arma do crime, uma pistola 380 mil�metros, em sua casa. "N�s acreditamos que essa arma estaria pr�xima, em algum ve�culo, que � assim que a pessoa tenta proceder (em situa��es como essa). E, se ele tivesse ido � casa dele, ele teria tempo suficiente para refletir", explicou o chefe do DHPP, Rog�rio de Melo Franco.


Al�m da morte de Pedro Henrique, o caso deixou seis feridos e tr�s detidos. Na manh� desta ter�a, a Pol�cia Civil ainda ouviu o dono da boate. Em nota, a Jolie! disse que “a motiva��o do crime ainda n�o foi identificada, mas a casa encontra-se absolutamente � disposi��o para quaisquer esclarecimentos que se fizerem necess�rios, bem como est� prestando a devida assist�ncia �s v�timas do ocorrido.”


O CASO. A confus�o come�ou depois que Pedro Henrique Vitor Silva foi expulso durante uma briga. Ele saiu jurando vingan�a contra o seguran�a do estabelecimento, que o retirara do local. Pouco tempo depois, �s 4h20, voltou com o rosto coberto por um capuz preto pela Avenida Pedro I disparando por todos os lados com uma pistola 380 mil�metros.


Seis pessoas que j� estavam do lado de fora foram atingidas, incluindo o policial do Batalh�o Rotam, de 34 anos, que, segundo a Pol�cia Militar, estava de folga e tamb�m j� tinha sa�do da boate. O cabo revidou e acertou o agressor quando ele tentava fugir pela mesma via. O PM levou um tiro em cada perna. O seguran�a foi atingido por oito disparos. As v�timas foram encaminhadas ao Hospital de Pronto-Socorro Risoleta Tolentino Neves, em Venda Nova. Pedro Henrique morreu ao dar entrada no hospital.


O PM foi transferido para Hospital Militar. O seguran�a da casa de shows tamb�m foi para uma unidade de sa�de particular. Outros dois pacientes tiveram alta ainda na manh� de ontem.


De acordo com informa��es da assessoria do Risoleta Neves, duas outras v�timas seguem internadas. Uma delas, um rapaz de 29 anos, se encontra em estado grave. Ele passou por cirurgia, mas seu estado de sa�de � inst�vel e ele ainda corre risco de morrer.


A outra v�tima internada � uma jovem de 24 anos que tamb�m precisou de cirurgia, mas j� n�o respira por aparelhos e foi transferida do CTI para o quarto.


PRIS�ES. Pela manh� de ontem, a PM apreendeu um adolescente de 16 anos e dois homens de 26 e 27 anos, suspeitos de participa��o no tiroteio, quando tentavam recuperar, pr�ximo � boate, uma moto usada no crime. Segundo relatou o menor, na madrugada, ele, que � vizinho de Pedro Henrique, na Cabana do Pai Tom�s, na Regi�o Oeste, o levou no ve�culo para o acerto de contas, tendo esperado o parceiro perto do viaduto da Pedro I. “Ele contou que voltou de �nibus e que foi buscado, de manh�, pelos dois maiores para pegar a moto”, relatou o capit�o Ant�nio Hot, da Rotam.


O autor dos disparos e o garoto t�m passagem na pol�cia por tr�fico de drogas. Os outros dois suspeitos s�o fichados por furto, roubo e les�o corporal. A pol�cia apura se o adolescente e os dois maiores de idade tiveram participa��o efetiva no tiroteio e, no caso dos homens, se estavam dentro da casa noturna no momento da briga.


A princ�pio, o adolescente n�o estava na boate, segundo o capit�o da Rotam. “Uma testemunha diz que um Passat preto conduzido por uma pessoa armada estava no local, no momento do tiroteio. Pode ser que o menor tenha entrado nesse carro e que os dois maiores tamb�m estivessem nele”, disse Ant�nio Hot.

(Com informa��es de Cristiane Silva e J�nia Oliveira)


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