
"Acreditamos que a quantidade de pessoas que comparece na parada LGBT reflete um avan�o na visibilidade e luta por cidadania. Cada vez mais pessoas se posicionam a favor da igualdade e contra a discrimina��o e a viol�ncia contra a popula��o LGBT", disse Thiago Costa, subsecret�rio de Direito e Cidadania de BH.
O palco principal da festa da diversidade foi a Pra�a da Esta��o, no Centro de BH, onde atividades art�sticas de drag queens, m�sicos e grupos de dan�a volunt�rios foram realizadas at� a sa�da da marcha, guiada por trios el�tricos.
O trajeto foi o mesmo de outros anos, com concentra��o no fim da manh� na Pra�a da Esta��o, onde foi montado o palco para shows e atos pol�ticos. Ap�s as apresenta��es e manifesta��es no local, a parada seguiu pela Avenida Amazonas em dire��o � Pra�a Sete, at� chegar � Pra�a Raul Soares, onde o desfile terminou.
A PBH investiu R$ 120 mil na estrutura do megaevento. Segundo os organizadores, a edi��o deste ano movimentou cerca de R$ 4 milh�es, com ocupa��o da rede hoteleira de Belo Horizonte, aquecendo a economia e promovendo atividades de bares, restaurantes e grupos culturais.
A Parada do Orgulho LGBT de Belo Horizonte foi promovida pelo Centro de Luta pela Livre Orienta��o Sexual de Minas Gerais (Cellos-MG) em parceria com a PBH e Belotur.
A primeira parada de Belo Horizonte, em 1997, ent�o conhecida como Parada do Orgulho Gay, foi promovida pela Associa��o L�sbica de Minas (Al�m), em reivindica��o pelo reconhecimento � diversidade sexual de g�nero, al�m do respeito aos direitos humanos.
Fortalecimento
Segundo a PBH, as a��es e pol�ticas para o p�blico LGBT t�m sido fortalecidas de forma gradativa e sistem�tica desde 2017. "Al�m da cria��o da Diretoria de Pol�ticas para a Popula��o LGBT, o Centro de Refer�ncia da Popula��o LGBT foi reaberto e estruturado, o que possibilitou um aumento de 134% no n�mero de atendimentos realizados em compara��o ao primeiro quadrimestre de 2017", informou o Munic�pio por meio de nota.
Outro importante avan�o, de acordo com a PBH, foi a cria��o de um grupo de trabalho para a implanta��o do campo nome social nos registros e atendimentos de todos os servi�os da administra��o direta e indireta do munic�pio.
A Lei 8.176/01, que prev� penalidades para empresas e agentes p�blicos que praticarem discrimina��o contra a popula��o LGBT, tamb�m foi aplicada pela primeira vez no Munic�pio. Paralelo a isso, em 2017 foram realizadas capacita��es para 1.097 agentes p�blicos, com foco no atendimento humanizado das pessoas LGBT.