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Estado de Minas

�rea destinada a espa�o de conviv�ncia no S�o Bento � tomada por lixo e entulho

Desde 1998, terreno de 29 mil metros quadrados no bairro da Regi�o Centro-Sul de BH deveria ter recebido estrutura


postado em 23/07/2018 06:00 / atualizado em 23/07/2018 13:29

Constituído parque desde 2003, o Fort Lauderdale, na Serra do Curral, não permite o ingresso de visitantes (foto: Jair Amaral/EM/DA Press)
Constitu�do parque desde 2003, o Fort Lauderdale, na Serra do Curral, n�o permite o ingresso de visitantes (foto: Jair Amaral/EM/DA Press)

O mais antigo espa�o em Belo Horizonte que aguarda para ser transformado em parque � uma �rea de 29 mil metros quadrados no bairro S�o Bento, na Regi�o Centro-Sul de BH, pr�ximo � Avenida Raja Gabaglia, ao lado da Igreja de S�o Bento. Desde 1998, esse espa�o de �rvores e matagal que recobrem um profundo barranco deveria ganhar acessos e espa�os de conviv�ncia no formato de um parque que se chama Paulo Berutti. Contudo, o per�metro do local foi cercado e nada mais foi feito. O cercamento n�o apresenta sinais de arrombamento ou de invas�es, mas as proximidades dessa barreira no interior do terreno acumulam lixo, pe�as de ferro e pl�sticos retorcidas de autom�veis e pap�is que s�o atirados das ruas para dentro do parque.

Nenhuma placa indica que seja aquele local cercado uma unidade onde futuramente as pessoas poder�o aproveitar. Por esse motivo mesmo, os vizinhos contam que muitas pessoas leem sobre o parque no site da Funda��o de Parques e Zoobot�nica, e ficam circulando as cercas e perguntando como podem frequentar o parque. “Muitos de n�s, moradores, gostar�amos que fosse feito mesmo um parque. Seria um espa�o muito bom de conviv�ncia. Atualmente, cada um mora dentro de seus muros, atr�s das grades de suas casas”, disse uma vizinha do Paulo Berutti, que n�o quis se identificar.

FORT LAUDERDALE Outro local que n�o se permite o ingresso de visitantes, mas que constitui parque desde 2003, � a �rea de 170 mil metros quadrados cont�gua � Serra do Curral e chamada de Fort Lauderdale. O nome se deu devido a Belo Horizonte e Fort Lauderdale, no estado norte-americano da Fl�rida, terem firmado um entendimento de que se consideravam “cidades-irm�s”. Essa nobre parte da Serra do Curral foi ent�o demarcada para homenagear a fraternidade entre extremos do continente americano, mas jamais teve qualquer projeto ou inten��o de ser aberta ao p�blico. Por outro lado, o local de cercas altas precisa de intensa manuten��o devido a sua vegeta��o ressecada ser suscet�vel a inc�ndios florestais.

A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Funda��o de Parques Municipais e Zoobot�nica, informa que dos 14 parques relacionados, cinco s�o �reas exclusivamente de preserva��o ambiental e, portanto, n�o podem ter impermeabiliza��o de solo. Sendo assim, n�o est� prevista a edifica��o de estruturas de lazer. S�o eles os parques �rea das Nascentes da Barragem Santa L�cia (Santa L�cia/Centro-Sul), Parque Fort Lauderdale (Mangabeiras/Centro-Sul), Parque Olinto Marinho Couto ou Parque Bosque S�o Bento II (S�o Bento/Centro-Sul), Parque Enseada das Gar�as (Trevo/Pampulha) e a Reserva Ecol�gica do bairro Estoril.

As outras unidades foram aprovadas pela comunidade por meio de Or�amento Participativo em anos diferentes. Aqueles que foram aprovados mais recentemente (2015/2016) est�o em fase de estudos preliminares. Outros est�o em fase de elabora��o de projeto, licita��o de projeto ou licita��o de obras. H�, ainda, uma parte que est� aguardando libera��o de ordem de servi�o para libera��o de obras.

A Prefeitura de Belo Horizonte informa ainda que em mar�o de 2017 havia um passivo de 441 empreendimentos aprovados no or�amento participativo a serem conclu�dos. “Com todos os esfor�os realizados pela Prefeitura, foram retomados 126 empreendimentos e que se encontram em fases diversas (or�amentos, projetos, obras). O investimento total � de aproximadamente R$ 377 milh�es, recursos j� viabilizados”, informou por meio de nota.

Para executar os 315 empreendimentos de OP que ainda n�o iniciaram, estima-se um investimento de aproximadamente R$ 562 milh�es. No ano passado n�o houve vota��o popular no programa do OP, pois a atual gest�o municipal tem como meta executar o passivo j� existente.


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