
Minas Gerais ainda n�o confirmou nenhum caso de sarampo neste ano. Por�m, as investiga��es de notifica��es suspeitas continuam. Atualmente, 35 casos est�o sendo investigados pela Funda��o Ezequiel Dias (Funed). Amostas de pacientes que apresentaram sintomas parecidos com a da doen�a j� foram colhidas. J� foram descartados 115 registros suspeitos, de um total de 150 registros suspeitos. A melhor prote��o para a doen�a � por meio da vacina��o. Doses est�o dispon�veis, gratuitamente, em todas as unidades do Sistema �nico de Sa�de (SUS).
Dados da Secretaria de Estado de Sa�de (SES) mostram a import�ncia da vacina��o, principalmente, nas crian�as. As notifica��es da doen�a s�o maiores entre beb�s de um ano e de seis meses a 11 meses. Eles representam 16,67% e 15,33%, respectivamente. A terceira faixa-et�ria mais atingida � de 10 a 19 anos, que responde a 13,33%.
O Sarampo voltou a ser preocupa��o no ano passado com aparecimento de casos na Regi�o das Am�ricas. Em fevereiro, a doen�a, declarada erradicada no Brasil em 2016, voltou a amea�ar. Dados do Minist�rio da Sa�de mostram que 1.206 casos foram confirmados no pa�s. Destes, 910 aconteceram em Amazonas, e 296 em Roraima. Na Regi�o Sudeste 15 casos foram confirmados, sendo 14 no Rio de Janeiro, e um em S�o Paulo.
J� foram confirmados seis mortes pelo sarampo. Destes, quatro foram em Roraima, sendo tr�s estrangeiros e um brasileiro, e dois no Amazonas. Segundo o Minist�rio da Sa�de, os surtos est�o sendo provocados pelo gen�tipo do v�rus (D8), que circula, tamb�m, na Venezuela desde 2017. Por isso, considera que o v�rus foi importado com a chegada de venezuelanos no pa�s.
A transmiss�o do sarampo pode ocorrer de uma pessoa a outra, por meio de secre��es expelidas ao tossir, falar, espirrar ou at� na respira��o. O cont�gio pode se dar ainda por dispers�o de got�culas no ar em ambientes fechados. Por isso, � considerada uma doen�a infecciosa viral extremamente contagiosa. Os principais sintomas s�o manchas avermelhadas em todo o corpo, febre alta, congest�o nasal, tosse e olhos irritados, al�m de poder causar complica��es graves, como encefalite, diarreia intensa, infec��es de ouvido, pneumonia e at� cegueira, sobretudo em crian�as com problemas de nutri��o e pacientes imunodeprimidos.
Vacina��o
Continua abaixo do esperado a cobertura vacinal em Minas Gerais. Segundo a SES, somente 23,90% do p�blico-alvo se tomaram as doses durante a Campanha Nacional de Vacina��o, que teve in�cio no dia 6 e vai at� 31 de agosto. Nas faixas et�rias de 1, 2, 3 e 4 anos, a cobertura est� em 25,69%, 24,05%, 23,76% e 22,21%, respectivamente. Foram aplicadas 245.662 doses na campanha no estado.
Veja o esquema de vacina��o por idade:
Aos 12 meses de idade, a crian�a dever� receber a primeira dose da vacina tr�plice viral (que protege contra o sarampo, a rub�ola e a caxumba).
Aos 15 meses de idade, a crian�a dever� receber a segunda dose com a vacina tetraviral (contra o sarampo, a rub�ola, a caxumba e a catapora/varicela) ou a vacina tr�plice viral e a de varicela monovalente.
De 02 a 29 anos, caso n�o tenha nenhum registro de dose da vacina tr�plice ou tetraviral, dever�o receber duas doses com intervalo de no m�nimo 30 dias da primeira dose.
De 30 a 49 anos, caso n�o tenha nenhum registro de dose da vacina tr�plice ou tetraviral, dever� receber apenas uma dose.
Ap�s 49 anos de idade, n�o � necess�rio a vacina��o porque s�o consideradas imunes.
Profissionais de sa�de (m�dicos, enfermeiros, dentistas e outros), independente da idade, devem ter duas doses v�lidas da vacina tr�plice viral documentadas.
Profissionais de transporte (taxistas, motoristas de aplicativos, motoristas de vans e �nibus), profissionais do turismo (funcion�rios de hot�is, agentes, guias e outros), viajantes e profissionais do sexo devem manter o cart�o de vacina��o atualizado conforme os esquemas vacinais.