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Estado de Minas

Jovens formam gangues para se defender de ambiente hostil, diz pesquisador

A convite da Secretaria Municipal de Seguran�a Preven��o (SMSP), o pesquisador Lu�s Filipe Zilli abordou o contexto em que as gangues est�o inseridas na cidade


postado em 28/08/2018 20:10 / atualizado em 28/08/2018 20:17

(foto: Reprodução/Pixabay. )
(foto: Reprodu��o/Pixabay. )
Jovens entram no mundo do crime como rea��o a ambientes com �ndices elevados de vulnerabilidade social. Essa � a conclus�o do soci�logo, jornalista e pesquisador de Seguran�a P�blica da Funda��o Jo�o Pinheiro, Lu�s Filipe Zilli, em seu estudo ''O Bonde t� Formado: Gangues, Ambiente Urbano e Criminalidade Violenta''. Na tarde desta ter�a-feira (28), ele apresentou a pesquisa no Audit�rio JK, vinculado � Prefeitura de Belo Horizonte, a partir do Projeto Preven��o em Debate. 

Para chegar a tal resultado, Zilli reuniu, entre 2009 e 2011, 40 adolescentes de BH com envolvimento em homic�dios e com o tr�fico de drogas.  Eles estavam em cumprimento de medidas socioeducativas de interna��o. Dessa maneira, o estudo aborda a quest�o da associa��o dos jovens em gangues como uma esp�cie de mecanismo de defesa diante das adversidades de um ambiente inst�vel e hostil, como � o encontrado nos lugares de maior vulnerabilidade social da capital.

O encontro tem como objetivo capacitar a equipe t�cnica da Diretoria de Preven��o Social � Criminalidade da Secretaria Municipal de Seguran�a e Preven��o (SMSP), por meio do interc�mbio de conhecimentos entre o pesquisador e os servidores p�blicos.

Participaram do encontro os servidores que atuam como t�cnicos e analistas na Diretoria de Preven��o da SMSP, agentes da Guarda Municipal de Belo Horizonte (GMBH) e profissionais das demais secretarias que desenvolvem servi�os voltados para a preven��o.

Evento


Essa foi a segunda edi��o do Projeto Preven��o em Debate, organizado pela Secretaria Municipal de Seguran�a Preven��o (SMSP). No primeiro encontro, em 30 de julho, a pesquisadora Ludmila Mendon�a Ribeiro, do Centro de Estudos de Criminalidade e Seguran�a P�blica (Crisp), da UFMG, apresentou a pesquisa “Audi�ncias de Cust�dia em BH: Um Panorama”. 

Neste estudo, Mendon�a Ribeiro permitiu aos participantes conhecer o perfil dos presos de BH, bem como o principal motivo das pris�es, tra�ando um quadro social e criminal dos envolvidos. Nos epis�dios analisados, o roubo se destacou como principal motivo das pris�es, com 30,8% dos casos, seguido do furto, com 19,6%. O tr�fico de drogas foi o terceiro tipo de crime que mais gerou pris�es, com 17,7% dos casos. 

Quanto ao perfil, 90% dos presos eram do sexo masculino, revelando que a participa��o das mulheres ainda � reduzida no mundo dos crimes. Com rela��o � cor da pele, 45,6% dos presos se declaram pardos, 32, 4% alegaram ser negros e 22% disseram ser brancos.

O �ltimo debate do projeto acontecer� no dia 1º de outubro e ser� conduzido pelo mestre em Ci�ncias Sociais, Jair da Costa J�nior. Ele falar� sobre a pesquisa que resultou em sua disserta��o de mestrado, denominada “Genoc�dio: o Apagamento de uma Identidade”. 

O estudo buscou analisar os crit�rios adotados pelas pol�cias na escolha de pessoas, sobretudo jovens, a serem abordadas em suas opera��es de averigua��es.


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