
De acordo com o major Adeir Moreira, do 41º Batalh�o da Pol�cia Militar, as menores moravam em um abrigo na Pampulha e, h� duas semanas, come�aram a trabalhar como olheiras para o tr�fico da regi�o.
As garotas estariam dentro de um �nibus quando dois homens as levaram a um local dizendo que “precisavam ter uma conversa”. L�, um dos bandidos, que estaria em uma cadeiras de rodas e era chamado de 'Gordinho', acusou-as de terem roubado um celular na Vila.
Inicialmente, as garotas teriam negado a acusa��o, mas, com as amea�as dos homens, de que se continuassem contestando cortaria as m�os das duas, elas acabaram admitindo o roubo. Com isso, os traficantes rasparam os cabelos das meninas, as agrediram e, por fim, expulsaram-nas da regi�o.
Ap�s o ocorrido, uma das menores procurou a Pol�cia Militar e, ap�s relatar as agress�es sofridas, foi encaminhada para o pronto-socorro, onde permaneceu internada de quarta-feira para hoje. A outra garota teria fugido e, at� o fechamento desta mat�ria, n�o tinha sido encontrada pelos policiais.
Conforme explica��es da Pol�cia Militar, nesta manh�, os policiais foram � regi�o e reuniram informa��es com os moradores. L�, foram presos seis suspeitos, sendo tr�s menores.

Segundo o major, os bandidos presos teriam confessado o crime e indicado o lugar exato onde as torturas e agress�es ocorreram. No local, os policiais encontraram grande quantidade de fios de cabelo no ch�o e chamaram a per�cia para identificar se realmente eram das garotas.
Segundo uma menina, enquanto os bandidos as torturavam, eles diziam que “estavam a mando do Keketo”. A Pol�cia Militar informou que esse apelido � de um traficante preso e que, possivelmente, as ordens vieram de dentro da penitenci�ria.
Os homens gravaram toda a a��o e os v�deos foram compartilhados em grupos do WhatsApp de moradores da Vila Pinho.
*Estagi�rio sob supervis�o da editora Liliane Corr�a