Entre os presentes, estava a pesquisadora J�lia Zuza, de 34 anos, que criticou a falta de recursos para o campo cient�fico e cultural. “Tem um descaso sist�mico com essas �reas. � imposs�vel reconstituir o que estava no museu, mas eu acredito que, se verbas forem repassadas e tivermos uma preocupa��o com outros museus, podemos evitar que isso se repita. J� aconteceu isso com o Museu da L�ngua Portuguesa, em S�o Paulo. Essa pauta precisa ser importante”, ressaltou a estudante de Literatura da Universidade de Coimbra, em Portugal.
Para Marcos Delazari, estudante de Museologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a trag�dia representa uma “tristeza imensa” para a �rea. “A gente est� vivendo um momento de grande crise da identidade nacional. Voc� ter um museu de grande import�ncia queimado � uma coisa que a gente n�o consegue dimensionar”, afirmou.
Manifestantes se reuniram tamb�m em outras cidades brasileiras nesta segunda-feira. No Rio de Janeiro, centenas de pessoas invadiram a �rea da Quinta da Boa Vista e a pol�cia reprimiu a multid�o com spray de pimenta e golpes de cassetete. A capital fluminense tamb�m registrou atos na Cinel�ndia, em frente a C�mara dos Vereadores. Houve mobiliza��o tamb�m no Museu de Arte de S�o Paulo (MASP).