
A opera��o conjunta entre o Grupo de Atua��o Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e as pol�cias Civil e Militar, terminou com 39 pessoas presas no Vale do Rio Doce. O objetivo da a��o era desmantelar quatro quadrilhas que agiam em Guanh�es e cidades vizinhas. Todas elas utilizavam t�xis para transportar entorpecentes. Al�m disso, agiam em conjunto, repassando entorpecentes umas para outras de acordo com a demanda de cada organiza��o. Entre os presos est�o dois taxistas, um deles � apontado como o l�der de um dos bandos.
As investiga��es tiveram in�cio no final de 2016, quando um detento condenado por tr�fico de drogas, estava cumprindo pena em regime aberto e teria adquirido uma placa de t�xi. “Levantou suspeitas � que ningu�m o via no ve�culo, nem nos pontos de t�xis e transportando passageiros. Al�m disso, vivia em uma casa muito grande e tinha mais de um ve�culo. Esta situa��o nos causou estranheza”, comentou o promotor Guilherme Heringer de Carvalho Rocha, de Guanh�es.
Diante da suspeita, a promotoria come�ou a investigar o caso, e chegou a outros bra�os da quadrilha. Coincidentemente, outro taxista participava do esquema de tr�fico de drogas. “Ele participava ativamente do tr�fico de drogas. Fazia o transporte dos entorpecentes para outras cidades. Al�m disso, outros dois bandos foram identificados utilizando a mesma estrat�gia. Contratavam motoristas para fazer o transporte para outras cidades”, contou o promotor. Segundo ele, os motoristas n�o sabiam quais materiais estavam transportando.
Nessa ter�a-feira, uma megaopera��o foi montada para chegar at� os criminosos. A a��o contou com a participa��o de 166 policiais militares, um delegado da Pol�cia Civil, e 46 viaturas. Ao todo, 39 pessoas foram presas. Sendo que duas foram detidas em flagrante com armas e drogas. Sete dos alvos j� estavam presos por outros crimes.
Quadrilhas unidas
Mesmo sendo 'advers�rios' no tr�fico de drogas, a calmaria entre as quadrilhas chamou a aten��o dos investigadores. “A peculariedade que chamou a aten��o dos policias do Gaeco � na cidade tem �ndices pequenos de viol�ncia entre as quadrilhas. Elas atuavam at� cooperando uma com as outras. Quando faltava droga de uma delas, recorriam a outra fac��o para reabastecer”, contou o promotor Guilherme Heringer.