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Estado de Minas

Guardas s�o treinados para evitar abandono de animais no Parque Municipal de BH

Quem for flagrado abandonado um animal no parque, que fica no Centro de BH, ser� detido e levado a uma delegacia. Animais futuramente receber�o atendimento veterin�rio e ficar�o dispon�veis para ado��o


postado em 02/10/2018 13:19 / atualizado em 02/10/2018 13:43

Maioria dos gatos que vive no Parque Municipal foi vítima de abandono ou nasceram de gatas que foram abandonadas ainda na gestação(foto: Jair Amaral/EM/DA Press - 30/11/2011)
Maioria dos gatos que vive no Parque Municipal foi v�tima de abandono ou nasceram de gatas que foram abandonadas ainda na gesta��o (foto: Jair Amaral/EM/DA Press - 30/11/2011)

Guardas Municipais que atuam no Parque Municipal Am�rico Renn� Gianneti, no Centro de Belo Horizonte, est�o recebendo treinamento para evitar o abandono de animais na �rea verde. A primeira turma participou da qualifica��o nessa segunda-feira e a pr�xima ir� na semana que vem. Quem for flagrado deixando gatos, c�es ou outras esp�cies no parque ser� detido e levado � Pol�cia Civil por crime ambiental. 

A a��o conjunta � realizada pelas secretarias Municipal de Meio Ambiente, Municipal de Seguran�a e Preven��o, al�m da Funda��o de Parques Municipais e Zoobot�nica (FPMZ) e Pol�cia Civil. “O Minist�rio P�blico demandou da prefeitura que fizesse um plano de manejo no Parque Municipal e estabelecemos dentre as a��es um policiamento contra o abandono de gatos”, esclarece o gerente de Defesa dos Animais da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Leonardo Maciel. “O pessoal tem a cultura que � um para�so para os gatos, mas tem agress�es, ataques de outros animais, doen�as, atropelamentos nas vias do entorno. � crime e causa preju�zo aos animais”, explica.  

Maciel estima que a popula��o de gatos vivendo no Parque Municipal de Belo Horizonte � de 250 a 300 felinos. Nas �ltimas semanas, alguns animais morreram v�timas do ataque de c�es (errantes ou os que acompanham moradores de rua). 

Guardas Municipais passaram por treinamento nessa segunda-feira(foto: Divulgação/PBH)
Guardas Municipais passaram por treinamento nessa segunda-feira (foto: Divulga��o/PBH)


Os registros de abandono de animais ser�o encaminhados � Delegacia Especializada  em Investiga��o de Crimes contra a Fauna. “Nas pr�ximas semanas, a prefeitura vai licitar empresas, cl�nicas ou ongs para fazer o tratamento desses gatos. Uma vai tratar os gatos e a outra vai promover a ado��o desses animais. Haver� castra��o, implanta��o de microchip, exame de sangue. E se n�o forem adotados, v�o voltar para o parque”, informou Leonardo Maciel. “A gente n�o pretende a retirada maci�a da col�nia, mas administra��o e manejo.  Vamos tentar estabelecer um marco zero para que fa�amos esfor�os para que a col�nia n�o aumente por reprodu��o e abandono. A maioria esmagadora, praticamente todos, n�o est�o ali porque nasceram l�. Os que nascem l� � porque � grande o abandono de gestantes e filhotes”, explicou o gerente de Defesa dos Animais. 

Ele ainda lembra da esporotricose, causada pelo fungo Sporothrix schenckii, que geralmente vive no solo, restos de vegetais e madeira. A doen�a causa um tipo de micose na pele humana e pode ser transmitida pelo contato com farpas, espinhos ou animais contaminados. No caso do gato, uma pessoa pode contrair por meio de um arranh�o, mordida ou contato com ferimento. Maciel enfatiza que n�o h� registro do fungo no Parque Municipal, que os gatos n�o est�o contaminados, e por isso � importante realizar um trabalho de preven��o para proteger animais e humanos. “� do ambiente, o gato n�o gera esse fungo. A gente tem cuidado para n�o demonizar o gato. � uma doen�a que tem cura tanto para o gato quanto o ser humano. No Rio de Janeiro h� mais de 5 mil pessoas em tratamento”, contou.

Guardas também foram orientados sobre a esporotricose, causada por um fungo que vive no ambiente, e não pelos gatos(foto: Divulgação/PBH)
Guardas tamb�m foram orientados sobre a esporotricose, causada por um fungo que vive no ambiente, e n�o pelos gatos (foto: Divulga��o/PBH)


Segundo a prefeitura, em 2016, houve um surto de esporotricose na Regi�o do Barreiro. O problema motivou uma s�rie de a��es das secretarias de Sa�de, Meio Ambiente, com apoio da UFMG, para conter o surto, inclusive diagnosticando animais nas casas dos moradores, conforme Maciel. 

Ainda segundo ele, as a��es da Guarda Municipal para evitar o abandono dos animais podem ser adotadas, futuramente, em outras regionais. “A gente tem a inten��o de promover o monitoramento em outros parques. Dos mais de 70 parques da cidade, 11 est�o com col�nias de gatos. Vamos fazer esse projeto piloto no Parque Municipal e buscar recursos para que ocorra nos outros parques da cidade. Em outros locais da cidade j� existe um planejamento espec�fico (para o cuidado com os animais”, detalha. 


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