Garrafas, pl�sticos, lixo e uma nata verde, tomaram conta da Lagoa da Pampulha. Desde mar�o, o servi�o de limpeza da �gua de um dos cart�es-postais de Belo Horizonte est� suspenso. Mas, as opera��es devem voltar nos pr�ximos dias. Um novo contrato com o cons�rcio Pampulha Viva foi assinado e o extrato foi publicado nesta ter�a-feira no Di�rio Oficial do Munic�pio (DOM). O servi�o ser� realizado durante 12 meses corridos. Os gastos ser�o de, no m�ximo, R$ 16 milh�es.
O contrato de limpeza da �gua da Lagoa da Pampulha se encerrou em mar�o deste ano, depois de dois anos. Em pouco tempo, o mau cheiro e uma nata verde tomaram conta do lago. De acordo com a Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura, o contrato foi assinado e os trabalhos devem ter in�cio nos pr�ximos dias. Nesta ter�a-feira, foi dado in�cio a fase de prepara��o, “pois a lagoa se encontra com um grande volume de �gua devido as chuvas dos �ltimos dias”, informou a pasta.
Nos pr�ximos 12 meses, ser�o aplicados dois remediadores na lagoa. “Um deles tem a fun��o de degradar o excesso de mat�ria org�nica (Demanda Bioqu�mica de Oxig�nio - DBO) e reduzir a presen�a de coliformes fecais (E. coli). O outro remediador � capaz de promover a redu��o do f�sforo e controlar a flora��o de algas”, explicou a Secretaria.

A pasta ressalta que, devido ao trabalho anterior, a limpeza deve acontecer de uma forma mais r�pida. “Cabe ressaltar que o grande diferencial alcan�ado durante os servi�os de recupera��o da qualidade da �gua entre mar�o 2016 a mar�o de 2018, � que hoje a Lagoa est� muito mais resiliente, respondendo em curto prazo �s agress�es provocadas pelo aporte de poluentes que provocam altera��es na qualidade de sua �gua, estando com a sua capacidade de autodepura��o aumentada em fun��o da a��o dos remediadores aplicados durante o tratamento”, comentou.
O tratamento da �gua da Pampulha aconteceu nos �ltimos dois anos e vai continuar acontecendo com o objetivo de manter cinco �ndices que medem a polui��o na represa dentro do que o Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) reconhece como classe 3. Esse enquadramento � o necess�rio para que as �guas do lago possam receber, por exemplo, esportes n�uticos, mas isso s� poder� acontecer se um dia houver regulamenta��o para as pr�ticas esportivas. Recentemente, o prefeito Alexandre Kalil descartou essa possibilidade, tratando como mentira esse tipo de promessa. Kalil defendeu que a Pampulha s� ter� o problema da polui��o completamente resolvido quando 100% do esgoto que � produzido nas regi�es de BH e Contagem que contribuem para a bacia da lagoa estiver interceptado.
Os trabalhos de limpeza ser�o realizados pelo Cons�cio Pampulha Viva, o mesmo que ficou respons�vel pelas a��es entre mar�o de 2016 e mar�o deste ano. Segundo a Secretaria de Obras, uma tecnologia exclusiva de tratamento das �guas foi criado pela empresa. “Atualmente n�o h� outra tecnologia, al�m daquela desenvolvida pelo Cons�rcio, capaz de atender aos objetivos estabelecidos para os padr�es de qualidade da �gua da Lagoa da Pampulha e com as certifica��es ambientais exigidas”, finalizou.