
Depois dos dois anos de a��o, a Prefeitura de BH resolveu, no �ltimo dia 5, recontratar o Cons�rcio Pampulha Viva para mais um ano de aplica��o de dois produtos considerados bem sucedidos pela administra��o municipal, ao custo de R$ 16 milh�es. A prefeitura dispensou licita��o para a recontrata��o, sob o argumento de que j� existe um resultado favor�vel � represa comprovado pela empresa em quest�o e abrir novo edital poderia significar a possibilidade de outro tipo de tratamento, ainda sem efic�cia comprovada, ser escolhido. Al�m disso, o secret�rio de Obras e Infraestrutura de BH, Josu� Valad�o, garantiu que esse expediente � permitido pela Lei 8.666/2003, que regula as licita��es no pa�s.
O tratamento da �gua da Pampulha aconteceu nos �ltimos dois anos e vai continuar acontecendo com o objetivo de manter cinco �ndices que medem a polui��o na represa dentro do que o Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) reconhece como classe 3. Esse enquadramento � o necess�rio para que as �guas do lago possam receber, por exemplo, esportes n�uticos, mas isso s� poder� acontecer se um dia houver regulamenta��o para as pr�ticas esportivas. Recentemente, o prefeito Alexandre Kalil descartou essa possibilidade, tratando como mentira esse tipo de promessa. Kalil defendeu que a Pampulha s� ter� o problema da polui��o completamente resolvido quando 100% do esgoto que � produzido nas regi�es de BH e Contagem que contribuem para a bacia da lagoa estiver interceptado.
OUTRAS FRENTES DE A��O Al�m do tratamento da �gua, que teve decis�o da PBH conhecida no in�cio do m�s para mais um ano de trabalho, outras duas frentes de a��o fazem parte do que a prefeitura chama de "condom�nio" da Pampulha. O desassoreamento contratado pela PBH prev� retirada de 115 mil metros c�bicos de sedimentos por ano, enquanto segue o trabalho de retirada de lixo do espelho d'�gua. No per�odo de seca, s�o 10 toneladas por dia, enquanto esse patamar sobe para 20 toneladas todos os dias durante a temporada de chuvas.