
Segundo o chefe da for�a-tarefa do MPF que investiga o rompimento da barragem, procurador Jos� Ad�rcio Leite Sampaio, 'oportunistas' procuravam atingidos pela trag�dia e lhes diziam que haveria prescri��o no pr�ximo dia 5, quando a trag�dia completa tr�s anos.
"As empresas, de maneira irretrat�vel, afirmam que n�o h� prescri��o", disse. "Para tirar qualquer d�vida, fizemos esse acordo", acrescentou. Segundo o procurador, � preciso que as pessoas n�o se submetam "a 'oportunistas' que tentam ''ganhar dinheiro com a trag�dia".
O compromisso assinado pelas empresas tamb�m deixa claro que as pessoas, que ainda n�o foram cadastradas como atingidas, ainda poder�o se habilitar. Com isso, elas teriam suas situa��es analisadas de modo criterioso ao longo do processo de repactua��o previsto no TAC Governan�a – homologado pelo Judici�rio Federal em 3 de agosto passado.
Tal documento garante, entre outros direitos, a participa��o dos atingidos nas decis�es tomadas pela Funda��o Renova, criada pelas mineradoras para gerenciar pol�ticas p�blicas para a repara��o dos danos provocados pelo desastre.
Em nota, a Funda��o Renova destacou que o termo "refor�a a continuidade do pagamento de indeniza��es". A organiza��o tamb�m ressaltou que "seguir� executando normalmente, ap�s o dia 5 de novembro de 2018, todas as suas atividades e programas".
O rompimento da barragem matou 19 pessoas e destruiu o distrito de Bento Rodrigues, em Mariana. A lama que vazou da represa atingiu o Rio Doce e chegou ao litoral brasileiro, no norte do Esp�rito Santo.