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Estado de Minas

Justi�a classifica homem que matou estudante da PUC como doente mental

Fato aconteceu em 29 de abril do ano passado, quando Isabella Perdig�o Martins Ferreira, de 21 anos, foi morta a facadas pelo homem; segundo o Tribunal de Justi�a, o homem ''era inteiramente incapaz de entender o car�ter criminoso do fato'', por isso est� isento de pena


postado em 30/10/2018 18:50 / atualizado em 30/10/2018 20:35

Ezequiel Miranda da Silva (à esquerda) e Isabella Perdigão Martins Ferreira (à direita)(foto: Beto Novaes/EM/D.A Press e Reprodução/Facebook)
Ezequiel Miranda da Silva (� esquerda) e Isabella Perdig�o Martins Ferreira (� direita) (foto: Beto Novaes/EM/D.A Press e Reprodu��o/Facebook)

 

O Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG) classificou Ezequiel Miranda da Silva como portador de ''doen�a mental associada a uma perturba��o da sa�de mental'' e o considerou como isento de pena. Em 29 de abril de 2017, o homem matou a estudante de economia pela PUC Minas Isabella Perdig�o Martins Ferreira, de 21 anos. O ato foi cometido a facadas.


A decis�o � da ju�za sumariante do 2º Tribunal do J�ri da capital, �malin Aziz Sant' Ana. Al�m de considerar Ezequiel isento de pena, a magistrada determinou sua interna��o em hospital psiqui�trico por tempo indeterminado, pelo prazo m�nimo de tr�s anos, conforme o TJMG.


A decis�o foi tomada com base em laudos m�dicos periciais. Segundo a Justi�a, os documentos conclu�ram que o denunciado, ao tempo da a��o, era inteiramente incapaz de entender o car�ter criminoso do fato e de se determinar com este entendimento.


O Minist�rio P�blico (MP) requereu a absolvi��o do acusado, com a imposi��o da medida de seguran�a de interna��o, pedido que foi reiterado em parte pela assist�ncia da acusa��o. A defesa tamb�m pediu a absolvi��o do r�u para realiza��o de tratamento ambulatorial.


Durante o andamento do processo foram ouvidas testemunhas, as v�timas sobreviventes e o acusado, que exerceu seu direito de n�o responder �s perguntas durante a audi�ncia. “Conforme relatado pelas v�timas e pelos pr�prios familiares do acusado, constata-se a alta periculosidade de Ezequiel, que planejou o ato, proferiu amea�as e desejou matar toda a fam�lia. Por isso, a interna��o � medida necess�ria para a garantia da ordem p�blica que foi abalada pelo ato infracional praticado pelo r�u”, registrou a magistrada.


Ezequiel deve aguardar preso a vaga no hospital psiqui�trico. Ap�s o per�odo de interna��o fixado pela Justi�a, nova per�cia m�dica deve ser repetida a cada ano ou quando assim determinar o juiz da execu��o.


O caso


A ocorr�ncia foi registrada pela Pol�cia Militar (PM) na manh� de 29 de abril de 2017. Naquela data, Ezequiel invadiu o pr�dio onde Isabella morava e a encontrou na garagem. A jovem esperava os pais para sair do pr�dio. No local, o doente mental, que era vizinho da v�tima, desferiu v�rias facadas na estudante.


Em informa��es repassadas ao em.com.br na data do fato, a Pol�cia Militar (PM) disse que os ferimentos em Isabella foram fatais e ela morreu a caminho da UPA Oeste, depois de ser socorrida por um taxista. O pai da universit�ria, Paulo Cesar Martins Ferreira, tamb�m foi ferido por Ezequiel, ap�s entrar em luta corporal com o vizinho na tentativa de socorrer a filha.


Segundo a PM, em seguida, Ezequiel subiu para o apartamento da v�tima em persegui��o � m�e e a dois irm�os da estudante. Os familiares se trancaram em c�modos do im�vel para se defenderem.


O homem conseguiu arrombar a porta do banheiro onde a m�e se escondia. Ele amea�ou a mulher, feriu-a e a colocou para fora do apartamento, ainda conforme a pol�cia.


Em seguida, o homem jogou �lcool no sof� e ateou fogo, ciente de que a irm�os de Isabella estavam trancados no local. Nesse momento policiais militares afirmaram que entraram no apartamento, renderam o doente mental e apagaram o fogo, salvando os familiares.


Ezequiel portava uma r�plica de arma de fogo e uma faca no dia que matou Isabella. Na �poca, a PM ressaltou que o homem seria apaixonado por Isabella, informa��o n�o confirmada pela Justi�a.

 

Com informa��es do Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG) e dos rep�rteres Guilherme Paranaiba e Iracema Amaral




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