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Estado de Minas

Como � o Dia de Finados em um cemit�rio... para animais de estima��o

No local, est�o enterrados cachorros, gatos, peixes, galos e, at� mesmo, um jabuti. Vasilhas de �gua, brinquedos e flores s�o levados para lembrar dos animais nesta sexta-feira


02/11/2018 15:13 - atualizado 02/11/2018 16:33

Ver galeria . 8 Fotos Nesta sexta-feira, no Dia dos Finados, não faltaram manifestações de saudade no Cemitério Crematório dos Animais A Reviver, em Betim, Região Metropolitana de Belo HorizonteEdésio Ferreira/EM/D.A Press
Nesta sexta-feira, no Dia dos Finados, n�o faltaram manifesta��es de saudade no Cemit�rio Cremat�rio dos Animais A Reviver, em Betim, Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte (foto: Ed�sio Ferreira/EM/D.A Press )

Para algumas pessoas, os animais de estima��o s�o como algu�m da fam�lia. E entre tantos cuidados que os donos se disp�em a ter com seus fieis amigos, o momento da despedida n�o poderia ser diferente. Marcar o encerramento do ciclo de conviv�ncia e manter a mem�ria – como ocorre entre humanos – se tornaram preocupa��o, marcada por emo��o em sepultamentos ou crema��o de pets. Nesta sexta-feira, no Dia dos Finados, n�o faltaram manifesta��es de saudade no Cemit�rio Cremat�rio dos Animais A Reviver, em Betim, Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte. Dezenas de visitantes estiveram no local para prestar homenagem a animais queridos, entre cachorros, gatos, peixes, galos, coelhos e at� mesmo um jabuti. 


A emo��o tomou conta dos visitantes, que levaram flores ou antigos brinquedos de seus pets. A advogada Patr�cia Botelho, de 26 anos, n�o conteve as l�grimas ao visitar Lola, sua coelha, que morreu no ano passado. “Ela faleceu h� exatamente um ano. Venho todo m�s e hoje n�o seria diferente”, contou a mo�a sobre o animalzinho de estima��o que ganhou de presente de P�scoa. “Ela era tudo e eu sinto muita falta. Era uma filha pra mim, meu beb�”, disse ela, tentando conter as l�grimas ao falar de Lola.

E Lola divide espa�o com outros 12 mil animais - no �ltimo feriado de Finados, aproximadamente 400 pessoas passaram pelo local. A s�cia-propriet�ria do cemit�rio, K�nia Camargo, conta do constante crescimento na procura por esse tipo de servi�o e da import�ncia de se encerrar um ciclo. “� preciso lidar com o luto humano e do pet tamb�m. � como um encerramento de um ciclo na vida da fam�lia. Os animais s�o t�o importantes que se torna necess�rio acompanhar o processo at� o final. Sepult�-lo ou enterr�-lo deixa o cora��o das pessoas em paz. Antes, as pessoas descartavam o pet em qualquer local, mas � justo dar um final digno para um bichinho que j� te deu tanto carinho”, disse. Ela conta que, mensalmente, em m�dia, 70 animais s�o sepultados e cinco cremados. “Por conta da religi�o e da tradi��o, as pessoas ainda preferem enterrar”, acrescentou.

Marilena Veira, de 73, tamb�m visita as l�pides dos seus pets. L�, mais de 30 est�o enterrados. “Minha filha � veterin�ria, ent�o trazemos os nossos animais ou animais de rua de que tamb�m cuidamos”, contou ela que, em casa, tem cinco cachorros. “� o maior amigo que se tem. Voc� pode castig�-lo que, em poucos minutos, ele te defende. Sempre visito seres humanos, mas n�o fazia isso com os animais. Vim no ano passado e n�o quero faltar”, afirmou.

E engana-se quem pensa que s� cachorros e gatos est�o descansando ali. K�nia conta que, entre tantos animais, est� uma jabuti de 11 anos e v�rios peixes. O cemit�rio existe desde 1998 e se destina a atender os protetores de animais e disponibilizar um local apropriado para o destino dos bichos de estima��o que morreram. H� op��o de sepultamento (R$ 660 a R$1500) e crema��o convencional (R$ 420 a R$ 1.200). De acordo com informa��o da p�gina do cemit�rio na internet, � cobrada uma taxa de manuten��o anual de 15% do sal�rio m�nimo.


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