Nova fase do Circuito de Arte Urbana brinda BH com mais 4 pain�is gigantes

Ao finalizar sua programa��o na tarde de ontem, a terceira edi��o do festival Circuito Urbano de Arte (Cura) entregou mais quatro pain�is art�sticos em pr�dios do Centro de Belo Horizonte. Agora s�o 10 as obras que podem ser vistas do primeiro mirante de arte urbana do mundo, a Rua Sapuca�, na Floresta, Regi�o Leste da capital. Nessa terceira edi��o, o Cura consolidou o di�logo com a cidade, ampliando seu leque de participantes, com convites a 21 artistas do grafite de raiz, at� ent�o praticamente restrito �s periferias da cidade, uma provoca��o ao embate com a no��o cl�ssica de arte, de acordo com a curadora da iniciativa, Priscila Amoni.

Sem opinar sobre formas, t�cnicas ou tem�ticas a curadoria tem o prop�sito de dar voz aos artistas dos mais variados estilos, em todos os �mbitos do muralismo, grafite cl�ssico e a caligrafia art�stica. Outros pontos da cidade ser�o levantados para que possam se transformar em mirantes art�sticos, possibilitando ao visitante assistir �s mais variadas manifesta��es art�sticas de um s� lugar. “A inten��o � colocar Belo Horizonte na rota mundial dessa modalidade”, explica Priscila.

O Cura come�ou em 5 deste m�s e ontem reuniu v�rias a��es na Rua Sapuca�, entre elas o projeto Cora��o da Terra, uma oficina art�stica s�cio-ambiental que trabalha com mais de 30 crian�as e jovens em situa��o de rua. A proposta � fazer arte com elementos da terra de forma sustent�vel. S�o selecionadas terras de v�rias cores e tonalidades que s�o transformadas em tintas que podem ser usadas em paredes, pain�is e no pr�prio corpo. “Trabalhamos de forma terap�utica, uma vez que a terra tem o poder de absorver o estresse, com tamb�m a argila”, explicam os artistas Negon e Ana Kateline.

MOVIMENTO A textura da tinta depende do suporte. Ontem a garotinha Sol Mendon�a, de apenas 2 anos, pintava o pr�prio corpo e de sua m�e, a arquiteta Carina Guedes. A tinta corporal � usada com terra bem processada e �gua. Para pinturas em paredes podem ser usadas l�tex ou base de tinta incolor, que suportam bem a chuva e sol. Em tapumes ou madeiras a cola branca age como fixador.

Em outro ponto da rua, a psic�loga Daniela Rezek cobria com moisaicos coloridos os troncos de �rvores cortadas pela Prefeitura de Belo Horizonte. A artista j� disponibilizou 15 obras pela cidade. “As primeiras que fiz foram roubadas”, conta a psic�loga, mas resolveu que continuaria e aproveitou a movimenta��o art�stica de ontem para realizar seu trabalho. “Diante do trabalho que a prefeitura vem realizando corte de �rvores por toda a cidade, a artista ter� muito onde trabalhar”, brincou a estudante de direito Ana Rita.

Quem � quem

» Empena: Amazonas Palace Hotel 

» Avenida Amazonas, 120 

» Tamanho: 26,50m de largura X 40m de altura

» Empena: Ed. Chiquito Lopes 

» Rua S�o Paulo, 351

» Tamanho: 30m de largura X 45,50m de altura

Empena: Ed. Sat�lite 

Rua da Bahia, 478 

Tamanho: 8,65m de largura X 65,70m de altura

» Curadoria: Surto e Nica 

» Empena: Ed. Sat�lite – 

» Rua da Bahia, 478

» Tamanho: 8,15m de largura X 62,60m de altura

ESQUENTA Quem quiser colocar o bloco de rua no carnaval de Belo Horizonte em 2019 tem at� hoje para fazer a inscri��o. O cadastramento n�o � obrigat�rio, mas se o foli�o ou o bloco quiser desfilar com mais infraestrutura pode entrar no site www.carnavaldebelohorizonte.com.br para ser garantir. A Belotur enfatiza a import�ncia da inscri��o. “Com esse cadastro, a gente consegue pensar na mobilidade, tr�nsito, seguran�a, banheiro qu�mico e fazer a interlocu��o com mais de 30 �rg�os pra que aquele bloco saia em seguran�a e com tranquilidade”, informou o diretor de Eventos, Gilberto Castro.