
De acordo com o Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG), a v�tima relatou que por volta das 9h o acusado sentou-se ao seu lado no �nibus e, aproveitando que ela estava dormindo, colocou a m�o no �rg�o sexual dela. Ainda segundo a jovem, ap�s perceber o ato do homem, ela come�ou a gritar e pedir ajuda. Na ocasi�o, o homem pediu desculpas, disse que se tratava de um ato involunt�rio e se sentou em outra cadeira.
Na den�ncia, a mulher afirma ter ficado indignada uma vez que nenhum passageiro ou funcion�rio do �nibus reagiu ao acontecimento. Ao chegarem a Belo Horizonte, tanto o homem quanto ela foram encaminhados para uma delegacia.
Processo
No processo, a defesa do homem negou que ele tenha cometido o ato. Conforme os advogados, o suspeito toma rem�dio para a press�o, o que lhe causaria sonol�ncia. Al�m disso, argumentou-se que, por medir 1,90m e pesar 100kg, o homem poder ter encostado na v�tima sem querer.
Na senten�a, o juiz titular da 4ª Vara Criminal de Belo Horizonte, Milton L�vio Lemos Salles, considerou que as declara��es da v�tima servem como prova do ato. “Al�m de ser merecedora de especial credibilidade a palavra da v�tima em crimes como o ora em an�lise, h� de ser levada em conta a coer�ncia das suas declara��es em todas as vezes em que foi ouvida”, registrou. Ele destacou ainda o depoimento das testemunhas que confirmaram a vers�o da v�tima.
*Estagi�rio sob supervis�o da subeditora Regina Werneck