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Estado de Minas

Papai Noel leva alegria a Santa Casa de Miseric�rdia de BH

Crian�as internadas ou em tratamento no hospital receberam a visita do bom velhinho, que distribuiu presentes e tirou muitas fotos com os pequenos


postado em 21/12/2018 06:00 / atualizado em 21/12/2018 08:49

Depois de ir a todas alas da unidade de saúde, Papai Noel fez a festa para mais de 170 crianças, que tiveram a dose de remédio reduzida(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
Depois de ir a todas alas da unidade de sa�de, Papai Noel fez a festa para mais de 170 crian�as, que tiveram a dose de rem�dio reduzida (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)

Papai Noel dispensou o tren� usado nas terras geladas da Lap�nia e apareceu bem � mineira. Chegou de trem para fazer a alegria das crian�as internadas ou em tratamento na Santa Casa de Miseric�rdia de Belo Horizonte e no Hospital S�o Lucas, na regi�o Hospitalar da capital. O bom velhinho distribuiu presentes, tirou foto com os pequenos e, o mais importante: fez todos esquecerem os momentos de dor. Ontem, at� a quantidade de rem�dios ministradas diminuiu. Era alegria estampada na cara dos pequenos, esperan�a renovada e f� em dias pr�speros e de muita sa�de.

O terceiro ano do Natal na institui��o contemplou mais de 170 crian�as de 0 at� 14 anos internadas no S�o Lucas e na Santa Casa e em acompanhamento no ambulat�rio oncol�gico. As que t�m condi��o de sa�de e est�o de alta no ambulat�rio participaram da festa na ala pedi�trica. E mesmo quem est� mais vulner�vel n�o foi esquecido. Papai Noel fez quest�o de visitar todas as alas, incluindo o Centro de Terapia Intensiva (CTI). “Comunicamos hoje (ontem) �s crian�as que Papai Noel viria. Depois disso, as medica��es para dor diminu�ram. As crian�as sorriram o tempo todo. � muito gratificante”, conta a assistente social da unidade pedi�trica, Luciana Lopes da Silva, uma das organizadoras do evento, ao lado de uma equipe de 20 funcion�rios. “� como se pus�ssemos no ambiente hospitalar aquilo que esperam ter l� fora. � um dia de alegria, n�o h� tristeza.”

 

A estrela da festa entrou pelo elevador e foi recepcionado pelas crian�as cantando m�sicas natalinas. Antes, ele passeou de trenzinho com uma turminha autorizada a deixar o hospital para uma voltinha nas imedia��es. Sa�ram da portaria do S�o Lucas (na Rua dos Otoni), passaram por ruas e avenidas do entorno e chegaram � portaria principal da Santa Casa. O menino Thallys Fernando Vieira Gronga, de 10 anos, adorou a experi�ncia. Em tratamento oncol�gico h� sete meses, tinha consulta marcada no ambulat�rio para o fim da manh�.

A m�e, Luciana Vieira Gronga, de 44, n�o queria esperar o hor�rio marcado, 14h, para ver Papai Noel, apesar da insist�ncia do filho. Mas tudo casou t�o bem, que o atendimento atrasou e, na sa�da, vestido de vermelho e branco, o bom velhinho estava l�, pronto para levar as crian�as para andar de trem. Depois do passeio, foi hora de receber o presente – um jogo no qual ele estava de olho fazia tempos. “O passeio foi muito legal. Tinha certeza de que Papai Noel viria”, disse com sorrido largo. A m�e compartilhou a alegria do filho, tamb�m de cora��o cheio: “� um momento doloroso, principalmente na fase inicial da doen�a. Este evento veio para coroar com chave de ouro o t�rmino do tratamento. Um final fant�stico, de hist�ria feliz”, afirmou.

CONTRIBUI��O A garota Jennifer L�dia Melo do Nascimento, de 13, tamb�m andou no trenzinho ao lado da av�, S�nia M�nica de Melo, de 60. De Barbacena, na Regi�o Central de Minas, est� h� um ano e cinco meses em tratamento e fica na capital em uma casa de apoio. Ela pediu roupas de presente de Natal, mas ficou bem feliz com o que ganhou. “Vivemos numa luta. Ent�o, este momento � de alegria e traz esperan�a. Quando a crian�a est� alegre, a imunidade dela tende a subir. Isso contribui muito para a recupera��o”, disse S�nia.

A menina J�lia Lago Rodrigues, de 10, foi a segunda a receber o presente de Papai Noel, que perguntou a ela se queria um jogo ou uma boneca. Ela n�o titubeou: o jogo. A menina conta que adora. Ontem, p�s touca especial para “se parecer com o Papai Noel”, nas cores roxo e preto. J�lia n�o duvidou um momento sequer de que a figura mais esperada desta �poca do ano chegaria. “Ele � tipo Deus. � muito bonzinho e visita todo mundo”, disse. A pequena moradora de Santa Luzia, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte, que adora ler, fez quest�o de relatar o verdadeiro esp�rito de Natal. “Perto da minha casa tem uma fam�lia que mora no banco. Vou dar algumas de minhas bonecas para a menina, porque tenho muitas.”


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