
Essa foi a segunda reuni�o para discutir o assunto. A primeira ocorreu na �ltima sexta-feira, logo depois de a PBH divulgar os resultados da auditoria que abriu a caixa-preta da BHTrans. A conclus�o � de que as empresas respons�veis pelo transporte coletivo na capital est�o operando no vermelho e precisam equacionar despesas e receitas.
A auditoria da PBH foi feita durante seis meses pela Maciel Consultores e analisou 104 mil documentos. Ela mostrou que as empresas operam atualmente com uma taxa negativa de 3,49%. A tarifa b�sica de retorno estabelecida no contrato, firmado em 2008 com vig�ncia de 20 anos, � de 8,95%. Logo, para se alcan�ar a taxa, de acordo com consultoria, a passagem precisa ser de R$ 6,35.
Diante do impasse, o presidente do Setra, Joel Paschoalin, disse que vai conversar com os empres�rios para saber quais rumos tomar. O presidente da BHTrans, C�lio Bouzada, garantiu que a administra��o municipal n�o negocia empregos dos trabalhadores, qualidade do transporte coletivo nem a tarifa. "Estamos num momento de crise e a prefeitura est� preocupada com isso", disse.